"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 21 de julho de 2015

ADVOGADO DE RENATO DUQUE JÁ FALA EM DELAÇÃO PREMIADA



Duque é um homem-bomba, pode complicar Dirceu, Lula e Dilma
O advogado Alexandre Lopes, que defende o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato Duque – preso na Operação ‘Que País é esse?’, 10ª fase da Lava Jato, desde março -, pela primeira vez admitiu que ‘não é impossível’que o executivo faça delação premiada devido a sua situação psicológica.
Alexandre Lopes afirmou que continua ‘firme e forte’ à frente da defesa do ex-diretor da estatal petrolífera. O criminalista negou que haja algum acerto ou negociação sobre uma possível delação de Renato Duque. Segundo ele, caso Duque decida fazer a delação, o acordo será mediado por outro escritório de advocacia.
A defesa do ex-diretor da Petrobrás pediu ao juiz Sérgio Moro uma ‘entrevista prévia e reservada’ com Duque antes da audiência marcada para a tarde da última sexta-feira, 18. Na mesma ação, também são réus o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outros 25 investigados.
Duque é apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na estatal petrolífera. Ele teria sido indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil, no primeiro governo Lula.
O ex-diretor da Petrobrás foi preso após a Polícia Federal flagrar a tentativa do ex-executivo de ocultar patrimônio não declarado na Suíça por meio, por exemplo, da transferência de 20 milhões de euros para uma conta no Principado de Mônaco.

21 de julho de 2015
Beatriz Bula, Julia Affonso e Ricardo Brandt
Estadão

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