"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

JANOT DÁ ENTREVISTA MAS NÃO FALA SOBRE A PERÍCIA NA CÂMARA



Janot alega que pediu calma aos procuradores que investigam Cunha



















Alvo de ataques por parte do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se defendeu das acusações de que tem conduzido as investigações da Operação Lava Jato com parcialidade. “O trabalho está sendo impessoalmente conduzido”, disse Janot, sobre as investigações de políticos que correm perante o Supremo Tribunal Federal, nas quais Cunha é investigado por possível participação no esquema deflagrado pela Operação Lava Jato.
Desde a abertura do inquérito no STF, o presidente da Câmara acusa Janot de “escolher a quem investigar” e de existir “uma querela pessoal”.
Janot pediu que a equipe que conduz as investigações mantenha o foco e a calma, mesmo sob pressão, sem citar nominalmente nenhum dos políticos investigados. “Nesse momento de turbulência queria lembrar a todos que estão envolvidos nesse processo, por mais pressão que possa existir, que temos que ter muita calma, foco no que se busca”, disse Janot, citando ainda música do compositor Walter Franco: “É tudo uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo”.
50 INVESTIGADOS
Atualmente, 50 pessoas estão sob investigação perante o STF, conduzida pela Procuradoria-Geral da República, entre eles 48 políticos e dois operadores do esquema. Janot frisou, durante sua fala, que a investigação dos políticos teve início em 16 de janeiro neste ano e se trata de apuração “ostensiva”. “Acho que os resultados são visíveis”, disse o procurador-geral.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Janot pediu calma aos procuradores, mas assim já é demais. Hoje faz uma semana que foram encerradas as buscas no sistema de informática da Câmara e ainda não liberaram nenhuma informação. O povo quer saber se Eduardo Cunha fez os requerimentos para pressionar a Mitsui, mas Janot pede calma. Por que será? Cadê o resultado da perícia? (C.N.)

13 de maio de 2015
Deu no Estadão

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