"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 13 de março de 2015

OLHO DO RUA

Sem contrato com a Chesf, indústria nordestina poderá demitir 146 mil trabalhadores

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O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) alerta para o risco de desemprego de 146 mil nordestinos por causa da não renovação de contratos de energia da Chesf com empresas siderúrgicas e petroquímicas da região, que expiram no próximo mês de julho. “Como se já não bastassem as demissões em massa do estaleiro Enseada, em Maragojipe, se a presidente Dilma não renovar os contratos, a Bahia será a principal prejudicada, porque aqui estão as principais indústrias atingidas”.
Aleluia explica que, no ano passado, o Congresso Nacional autorizou a renovação do fornecimento direto das geradoras aos grandes consumidores, mas a presidente Dilma Rousseff vetou. “Na última quarta-feira, o veto presidencial entrou na pauta e, depois de ser derrubado na Câmara Federal, acabou sendo mantido no Senado por apenas dois votos de diferença”.
Agora, de acordo com o deputado baiano, se ficar impossibilitada de contratar diretamente da Chesf, a indústria de base nordestina terá que comprar energia no mercado livre com custo bem maior. “Fui presidente da Chesf e sei que, na prática, isso leva a um aumento significativo no custo de empresas que possuem até 40% dos seus gastos de produção em energia, a exemplo de muitas do Polo Petroquímico de Camaçari, de Alagoas, Pernambuco e Ceará”.
Para Aleluia, as consequências disso serão demissões, diminuição da produção e perda de competitividade da indústria nordestina. “O caos social já se instalou no Recôncavo por causa do fiasco do Estaleiro Enseada, projeto que vem sendo abortado devido ao Petrolão, agora empresas estabelecidas e sólidas, que produzem anualmente R$ 16 bilhões e geram centenas de milhares de empregos, estão sendo vítimas de mais essa barbeiragem da presidente Dilma Rousseff”.
Enquanto estava em campanha pela reeleição, Dilma Rousseff prometeu o que sabia ser impossível cumprir. Já instalada no novo mandato, a presidente começa a mostrar aos brasileiros a sua verdadeira face, pois a economia brasileira é uma conta que não fecha. Como antecipou o UCHO.INFO, a crise econômica nacional é muito mais grave do que se imagina, sendo, atualmente, a maior arma da população contra a presidente Dilma.
13 de março de 2015
ucho.info

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