- Talvez seja melhor que Pedro Barusco tenha muito cuidado com sua vida, mesmo estando atrás das grades. É bom que ele não esqueça o que já aconteceu com Celso Daniel, por exemplo. Ele deixou nas mãos do Ministério Público uma quantidade enorme de documentos com indicação de dias, horários e locais de entrega de propinas ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que era o intermediário do partido para receber essa 'colaboração' que seria 'lavada' como doação legal para a campanha da então candidata Dilma Rousseff;
- Em razão desses dados, o juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia e decretou a prisão de João Vaccari, que se juntou a mais 27 indiciados por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Com as planilhas de Barusco, poderá ser feito um rastreamento que mostrará o 'caminho do dinheiro' no trajeto Petrobras-operador-Vaccari-PT-campanha de Dilma e aliados;
- Tudo isso deve estar deixando o Palácio do Planalto em polvorosa. Grande número de integrantes do PT está querendo o afastamento imediato de João Vaccari da Tesouraria do partido para que a agremiação saia do foco da mídia, pressupondo que as notícias sobre a Operação Lava-Jato se concentrem na 'pessoa física' (Vaccari), deixando de lado a 'pessoa jurídica' (PT);
- Podemos, então, esperar novas emoções para os próximos dias, como vem acontecendo nos últimos doze meses de revelações quase que diariamente nas notícias sobre o 'Petrolão do PT'.
27 de março de 201
Airton Leitão
in ponto & virgula
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