Discordo de Chequer em um ponto. Querer "interiorizar" o movimento para bairros paulistas para se aproximar das populações periféricas e supostamente mais pobres, mais negras, menos elitizadas. Discordo porque isto não tem a mínima importância e é uma resposta desnecessária aos ataques da esquerda. Já postei aqui que a " elite e a classe média golpista" , demonizadas pelo PT para desqualificar as manifestações do último dia 15, somam quase 70% da população. São a maioria e não a minoria. Representam o país muito mais do que os ditos "pobres", beneficiados pelos programas sociais petistas. Representam o Brasil que paga imposto e que paga a conta. Além disso, todas as pesquisas publicadas demonstram que a insatisfação é geral, desnecessário sendo a presença física do "eleitor da Dilma". Melhor que assistam pela TV, no churrasquinho na laje, no boteco, na saída do culto. Deixa o pobre descansar!
Em vez disso, permito-me sugerir que a organização trabalhe a mobilização por grupos de interesse. Por nicho de insatisfação. Temos 10 milhões de aposentados tungados pelo reajuste abaixo do salário mínimo. Temos centenas de milhares de universitários atingidos pela bandalheira do FIES. Temos os caminhoneiros que podem entrar à noite e já deixar os seus "cavalinhos" estacionados ao longo da Paulista. Enfim, existem vários grupos carentes de incentivo para trazer às ruas as suas demandas. A mim me parece que este é um grande objetivo do #VemPraRua. Fica a sugestão.
27 de março de 2015
in coroneLeaks
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