Circula na internet um inquietante texto sobre o seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
Acompanhado pelo especialista em transmissão de dados Reinaldo Mendonça e pelo delegado de polícia Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como (através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi) interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
Esse depoimento do hacker vem alimentar as suspeitas do Brizola quando da eleição presidencial de 1989, ocasião em que o Lula foi para o segundo turno com o Collor por uma diferença mínima de votos.
Na época, o Brizola requereu recontagem de votos o que foi rechaçado pelo presidente do TSE, sob o comando do “insuspeito” Francisco Rezek que, em seguida à apuração do segundo turno da eleição, largou o cargo vitalício de ministro do STF para assumir um ministério no governo Collor. Depois de algum tempo no cargo, saiu do governo e foi renomeado pelo Collor de volta ao STF!
Tive informações à época de que o complô foi urdido com apoio do Doutor Roberto Marinho e do ACM, que era ministro das Comunicações do Sarney e sócio do Doutor RM. O plano era emplacar o Afif. Como o Afif não decolou, aderiram ao Collor. Não poderia ser o Brizola pelos motivos mais do que óbvios!
Estranhamente, durante a transmissão dos dados do primeiro turno da eleição presidencial de 1989 do TRE de Minas Gerais para o TSE de Brasilia, houve uma “pane” no sistema, como que para dar tempo ao dimensionamento da fraude.
400 mil votos foram necessários para levar o Lula para o segundo turno, porque o candidato do PT poderia ser abatido com mais facilidade pelo esquema que já possuía no bolso do colete o escândalo da Miriam/Lurian (ex-namorada e filha de Lula).
EXEMPLO DA ARGENTINA
O Brizola pediu o apoio do Lula para pressionar o TSE a conceder a recontagem argumentando que há pouco tempo houvera fato semelhante na Argentina, onde a recontagem manual apurou uma diferença em relação à eletrônica bem superior à diferença verificada na eleição brasileira. Lá não houve mudança na classificação dos candidatos porque a diferença apurada não foi suficiente para alterar a classificação.
Na eleição brasileira, entretanto, a diferença entre o Brizola e o Lula, salvo engano, não chegava a 0,5%. O TSE não admitiu a recontagem. Registre-se que, antes da eleição, a Globo promoveu um Globo Repórter sobre a vida do Rezek, com o fito explícito de construir uma credibilidade que seria necessária para dar força às providências que ele teria que tomar no curso da sua presidência do pleito.
Para conferir o texto sobre o seminário, basta buscar no Google o título Hacker de 19 anos revela no Rio de Janeiro como fraudou eleição.
13 de janeiro de 2014
Paulo Sergio Everdosa
Circula na internet um inquietante texto sobre o seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
Acompanhado pelo especialista em transmissão de dados Reinaldo Mendonça e pelo delegado de polícia Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como (através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi) interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
Esse depoimento do hacker vem alimentar as suspeitas do Brizola quando da eleição presidencial de 1989, ocasião em que o Lula foi para o segundo turno com o Collor por uma diferença mínima de votos.
Na época, o Brizola requereu recontagem de votos o que foi rechaçado pelo presidente do TSE, sob o comando do “insuspeito” Francisco Rezek que, em seguida à apuração do segundo turno da eleição, largou o cargo vitalício de ministro do STF para assumir um ministério no governo Collor. Depois de algum tempo no cargo, saiu do governo e foi renomeado pelo Collor de volta ao STF!
Tive informações à época de que o complô foi urdido com apoio do Doutor Roberto Marinho e do ACM, que era ministro das Comunicações do Sarney e sócio do Doutor RM. O plano era emplacar o Afif. Como o Afif não decolou, aderiram ao Collor. Não poderia ser o Brizola pelos motivos mais do que óbvios!
Estranhamente, durante a transmissão dos dados do primeiro turno da eleição presidencial de 1989 do TRE de Minas Gerais para o TSE de Brasilia, houve uma “pane” no sistema, como que para dar tempo ao dimensionamento da fraude.
400 mil votos foram necessários para levar o Lula para o segundo turno, porque o candidato do PT poderia ser abatido com mais facilidade pelo esquema que já possuía no bolso do colete o escândalo da Miriam/Lurian (ex-namorada e filha de Lula).
EXEMPLO DA ARGENTINA
O Brizola pediu o apoio do Lula para pressionar o TSE a conceder a recontagem argumentando que há pouco tempo houvera fato semelhante na Argentina, onde a recontagem manual apurou uma diferença em relação à eletrônica bem superior à diferença verificada na eleição brasileira. Lá não houve mudança na classificação dos candidatos porque a diferença apurada não foi suficiente para alterar a classificação.
Na eleição brasileira, entretanto, a diferença entre o Brizola e o Lula, salvo engano, não chegava a 0,5%. O TSE não admitiu a recontagem. Registre-se que, antes da eleição, a Globo promoveu um Globo Repórter sobre a vida do Rezek, com o fito explícito de construir uma credibilidade que seria necessária para dar força às providências que ele teria que tomar no curso da sua presidência do pleito.
Para conferir o texto sobre o seminário, basta buscar no Google o título Hacker de 19 anos revela no Rio de Janeiro como fraudou eleição.
13 de janeiro de 2014
Paulo Sergio Everdosa
Nenhum comentário:
Postar um comentário