"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

LÁ DAS BANDAS DO SANTÓRIO...

COMPANHEIROS, PERO NO MUCHO

Tá, abriram um site que está angariando fundos para Zé Genoíno, o cardiopata compulsivo diante de uma janela com grade poder pagar a multa de R$ 667 mil ao Fundo Penitenciário.

Mas, por que só para Zé Genoíno? Isso quer dizer que Dirceus, Delúbios e similares têm grana sobrando? Se eles têm bijuja de sobra e, como diz Lula da Silva, "estão juntos nessa", onde enfiaram o espírito de solidariedade e de companheirismo que os tornou guerrilheiros suburbanos, hoje burgueses urbanos?

Vai ver que ninguém está mesmo precisando de nada. Como é que, em tendo dinheiro não-contabilizado, alguém - por mensaleiro que seja - poderia justificar a quitação de uma multa desse porte sem deixar rastro?

Eis que, de repente, não mais que de repente e senão quando, a Papuda mais que penitenciária é lavanderia.

Quem é o senhor desse reino? 

Zé Eduardo Cardozo, um dos "três porquinhos" da campanha que elegeu Dilma Vana em 2010, hoje ministro da Justiça do governo que ajudou a eleger, diante da putrefação do Maranhão como Estado e como sede do Complexo Penitenciário de Pedrinhas classificou ontem o sistema penitenciário brasileiro de "medieval".

Caraca! Esse império do crime e da barbárie é coisa dele! Coisa pública, serviço essencial dele, Zé Eduardo Cardozo, peremptório ministro da Justiça. Ele é o senhor desse reino; ele, Cardozo, é o viking soberano desse mundo animalesco da Idade Média que perdeu aqui no Brasil da Silva, em pleno terceiro milênio, todos os referenciais humanos.

Ele, ministro da Justiça do governo é o herdeiro dos ministros anteriores, todos da mesma estirpe do governo que se arrasta com a sua sigla partidária desde 2002 até os medievais tempos de agora.

Desde 1° de janeiro de 2011 - há três anos, pois - que ele é o ministro da Justiça, um ministério que está fora da estrutura dos demais Poderes da República. Um ministro que pode mais, portanto.

Não faz mais esse ministério, porque tem um ministro que se chama Zé Eduardo Cardozo e seu nome, já se vê, não é trabalho.

Dentre suas funções primordiais está uma que lhe dá a missão, a obrigação, o dever de "planejar, coordenar e administrar a política penitenciária nacional". Pronto, ele é o Cara! O mais medieval dos 40 ministros de Dilma Vana.

E ele, o que nada faz porque faz saber, mas não sabe fazer, ainda vem dizer que não encontra "eco na política e nem na sociedade para resolver os problemas carcerários do país"...

¿Por qué no te callas, Cardozo? Dá o teu salário e o teu poder para qualquer trabalhador sério e honesto que seja do ramo, mas não seja escravo de uma facção política nesse país. Dá que ele resolve.

E você, Zé Eduardo Cardozo, deixe a inércia desse ministério e vá ser o político que nunca deixou de ser. Volte para o Núcleo Duro da campanha eleitoral de Dilma Vana que ela está precisando.

NEM MAIS UM DIA

 Joaquim Barbosa, não duvide, não ficará um só dia a mais no Supremo Tribunal Federal, logo que Ricardo Lewandowski assuma, pela tradição do tribunal, a presidência do STF. Daí em diante vai decidir se será candidato a senador ou governador do Rio de Janeiro. E então cairá na vala comum. Deixa de ser o que é para ser político.

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO

 Há quem diga já que Joaquim Barbosa não assinou a ordem de prisão de Roberto Jefferson porque o alcaguete dos mensaleiros ainda é um cacique político de influência no eleitorado carioca. Essa teoria da conspiração não se confirma no caso de João Paulo Cunha que é de São Paulo, uma praça eleitoral que não atrai as atenções de Barbosa. Cunha ainda não foi para a Papuda pela mesma falta de canetaço do ministro mais popular do STF que também não é de ferro e está em pleno gozo de férias.

ZOÓN POLITIKON

 Como a posse de Lewandowski na Presidência do Supremo Tribunal do governo se dará em março, Barbosa terá tempo hábil. Basta deixar a magistratura e pronto, vira um zoón politikon profissional. E lá se vai o Judiciário brasileiro, ao mais legal estilo do Poder Legislativo, rumo às malhas do Executivo. E estará montada então a Democracia da Silva. Bem como o diabo gosta. O diabo, Hugo Chávez, Fidel Castro, todos já de validade vencida, uns africanos vivos lá que outros e, por suposto, Luiz Erário da Silva e o séquito do partido que preside com muita honra.

CAIXINHA

 A Justiça corrigiu a multa de Zé Genoíno de pouco mais de R$ 400 mil para justos R$ 667 mil que devem parar no Fundo Penitenciário. Não é, mas parece até que a correção foi feita depois que a família de Genoíno abriu um site só para doações voluntárias de companheiros bons e batutas do mensaleiro cardiopata. A propósito, no site não aparece quanto já entrou de dinheiro na caixinha. Então, pra você que gosta do que Genoíno representa, vá pra caixa você também.
 
LIMPEZA DE CADASTRO

Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) e relatórios do Banco Central mostram que a Caixa encerrou "sem respaldo legal" mais de 525 mil contas de poupança inflando o seu lucro do ano passado em R$ 420 milhões. A revista IstoÉ jogou a papelada na pá do ventilador neste fim de semana.

A Caixa saltou de banda em seguidinha e já mandou dizer que "não há qualquer prejuízo para correntistas e poupadores da instituição".

Ah bom, então tá. A Caixa apenas não devolveu aos clientes os saldinhos estáticos que sobraram e usou o dinheiro da melhor maneira que uma instituição financeira sabe fazer: aproveitando juros e correção monetária, afinal a grana de milhares de clientes estava ali, paradinha da Silva.

A Caixa diz agora que o encerramento das contas não foi pela inatividade de três anos; tratou-se apenas de uma limpeza de cadastro, pois as contas não estavam atualizadas.

Em todo caso, a Caixa lançou esse bolo de milhares de contas com valores entre R$ 100 e R$ 5 mil, só para não jogar dinheiro pro alto, como lucro no seu balanço anual. Simples assim.

RODAPÉ - Quer manter seu cadastro limpo? Vem pra Caixa você também.

HERANÇA DO ANTECESSOR

 Assim que a oposição começar a bater pra valer nas mazelas, nos erros, nos desvios, nas consequências da má administração do governo atual, a grande barreira que Dilma Vana vai encontrar para justificar o desgoverno é não poder usar a mais célebre e eficaz alegação política: "isso é herança do meu antecessor". Mas, não se espante, quando ela saltitar no passado o período de 2009 a 2002, os oitos anos de governo Lula, para alcançar o tempo dos tucanos. Isso vai ser fácil, porque o que um deixou para o outro de FHC a Lula e de Lula a Dilma Vana, não faz diferença alguma. Quer dizer, Lula aprimorou algumas maldades, como a tal "estratégia de coalizão pela governabilidade" que transformou a máquina pública num escrachado balcão de negócios, pedra fundamental para descoberta do Brasil da Silva.

MAIS PROPAGANDA

 Pois agora acabam de descobrir que Roseana Sarney gasta mais em propaganda do que em segurança pública. Grande coisa, veja quanto gasta Dilma Vana em propaganda e quanto o seu governo investe em educação. Veja quanto o ministro Padilha gasta em pirotecnia, salários e publicidade enganosa e quanto o Ministério investe em saúde pública. Vá dando uma olhada por aí, assim como quem não quer nada... Você vai descobrir o Brasil Dilma da Silva. E ver também que esses espertos fazem saber, não sabem fazer.
 
13 de janeiro de 2014
sanatório da notícia

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