"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

FIESP E SINDICALISTAS CRITICAM ALTA NA SELIC

Comitê de Política Monetária elevou na noite de ontem (15) a taxa em 0,5 ponto percentual, chegando a 10,5% ao ano
 
Divulgação
Paulo Skaf, presidente da Fiesp
 
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) criticou o aumento da taxa básica de juros (Selic) anunciado ontem (15) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A taxa subiu 0,5 ponto percentual e chegou a 10,5% ao ano. “A inflação precisa ser contida, mas é necessário buscar alternativas para combatê-la que não penalizem tanto a atividade econômica e a vida das empresas e das pessoas”, ressaltou, em nota, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
 
O presidente da entidade destacou que, apesar do crescimento em 2013, a indústria ainda não se recuperou da retração registrada em 2013. “Com este novo aumento da taxa Selic, 2014 começa mal, indicando que a esperada retomada da indústria ficará para depois. O Brasil não pode esperar. Precisamos nos libertar da política exclusiva de aumento de juros e ter como novo foco o crescimento econômico”, disse.
 
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) também se manifestou contra o aumento. Para o presidente da confederação, Carlos Cordeiro, não havia necessidade da medida que deverá reduzir o desempenho da economia. "Se a inflação está controlada, não há motivos que justifiquem o pessimismo sobre os rumos da economia em 2014, como alardeiam as vozes enlouquecidas do mercado para pressionar o governo e levar vantagens juros ainda mais altos
 
Para a Força Sindical, a elevação dos juros pode contribuir para o fechamento de postos de trabalho. “Os resultados da indústria em 2013 foram decepcionantes, a produção industrial andou de lado, e nem ao menos recuperou a queda de 2012 (-2,7%). Essa mesma indústria, que tem um papel de dinamismo na economia, apresentou em 2013 o maior déficit comercial da história. Por outro lado, os trabalhadores já sentem os impactos dessa estagnação com a perda de empregos”, disse o presidente da central sindical, Miguel Torres.

16 de janeiro de 2014
Agência Brasil

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