"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

SÓ AGORA A FOLHONA ABORDA O LIVRO-BOMBA DE TUMA. E AÍ, "BARBA", NÃO VAI FALAR PARA O JORNAL AMIGO?

A Veja já deu capa para o tema na semana passada. A Folhona, que tem relação íntima com o petismo, ignorou a matéria. Só agora aborda o escândalo, e de modo superficial.
Bene, antes tarde do que nunca:
 
Um livro publicado nesta semana acusa o Palácio do Planalto de usar a máquina estatal para montar uma "usina de dossiês" contra adversários do PT e afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informante da ditadura militar.
 
Com 557 páginas, "Assassinato de Reputações: um Crime de Estado (Topbooks ) traz o depoimento do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr., 53 anos, ao jornalista Claudio Tognolli.
 
Após três anos no cargo, Tuma Jr. foi afastado do governo em 2010 sob a suspeita de beneficiar um suposto integrante da máfia chinesa, Paulo Li. Parte do teor do livro já havia sido publicado nas duas mais recentes edições da revista "Veja". Na semana passada, governistas bloquearam um convite da oposição para Tuma Jr. no Senado, alegando que deixou o governo por suspeitas "gravíssimas".
No livro, Tuma Jr. afirma que ele acabou se tornando uma das vítimas da "fábrica de dossiês" petista e que, apesar de ter sido inocentado por sindicâncias internas, acabou condenado pelo "Supremo Tribunal do Google". "Se o objetivo é político, a condenação moral é muito mais importante do que a jurídica", disse Tuma Jr. ontem à *Folha,* por telefone.
 
No livro, ele afirma que Lula o "usou como um fraldão, sumamente descartável". Na oposição, um dos alvos do governo teria sido o ex-senador e ex-governador tucano Tasso Jereissati (CE).
 
Em 2009, o então senador e hoje ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lhe teria entregue um pendrive com "seriíssimas denúncias" contra Jereissati.
 
À Folha, Tuma Jr., hoje delegado aposentado, disse que sua relação com o governo petista se deteriorou por não cumprir ordens para fazer dossiês e pelo que sabia sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel (leia quadro abaixo), do qual participou da investigação.
 
"Se eu tivesse falado: 'Esquece o assunto, não sei de nada', talvez não tivesse acontecido isso", disse, em referência a uma conversa sobre o caso com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
 
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse na semana passada que pediu explicações aos setores de sua pasta mencionados no livro. Ele prometeu rebater todas as acusações de Tuma Jr.
 
20 de dezembro de 2013
in orlando tambosi

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