"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PLANOS TERRORISTAS DAS FARC RATIFICAM A FARSA DE PAZ EM HAVANA


          Internacional - América Latina 
Ingênuos e defasados os que acreditam em imaginários incoerentes com a metodologia marxista-leninista de guerra revolucionária.

Em que pese não ser nenhuma novidade procedimental nem uma notícia imprevisível, o fato de que a coluna das FARC Teófilo Forero tenha várias personalidades na mira para assassiná-las ou seqüestrá-las, os meios de comunicação e os analistas políticos que sabem tanto do divino quanto do humano em torno à guerra na Colômbia, os meios de comunicação e os mentirosos políticos, continuam empantanados como há três décadas, quando ocorreu a farsa de Casa Verde.


Todos, sem exceção, seguem embelezados na idiotice coletiva de que dentro das FARC há duas alas: a política e a armada. Com base nessa estupidez ratificada por muitos sabichões, dizia-se que Tirofijo encarnava uma ala criminosa-terrorista, mas que, ao contrário, Alfonso Cano era o cérebro pensante, o ideólogo, o político conservador.

E como a mesma direita desinformada e os jornalistas cheios de galardões por sua escassa profundidade investigativa repetiram esse coro, as FARC e os comunistas de todos os matizes encontraram um ponto de apoio a mais para puxar o saco, com a farsa da paz em sucessivos governos e ao próprio povo colombiano.

O espiral tragicômico do assunto é dessa forma enredado e contraditório, pois os computadores de Reyes, Jojoy, Romaña, El Paisa, Sonia la pilosa, Cano, os 33 cabeças abatidos no Meta, etc., confirmaram e re-confirmaram o contrário, que ademais é ratificado diariamente pelos terroristas das FARC fora das mesas de conversação e nos documentos que diariamente as autoridades apreendem: 

1. As FARC como braço armado do Partido Comunista Colombiano e como parte do Movimento Continental Bolivariano, fazem parte do Plano Estratégico do castro-chavismo para meter a Colômbia no curral comunista do “Socialismo do Século XXI”.

2. As FARC negociam para tirar vantagens político-estratégicas, não para entregar as armas, nem para se desmobilizar. Disseram isso em Uribe-Meta, Tlaxcala-México, Caracas-Venezuela, Cravo Norte-Arauca, El Caguán, Oslo e agora em Havana, onde acrescentaram que jamais darão ao governo a oportunidade de tirar uma foto com eles entregando as armas.

3. O que foi alcançado no ponto 1 do “acordo parcial” da agenda em Cuba, resume-se na repetição do estabelecido pelo Partido Comunista com as republiquetas independentes de Marquetalia, Riochiquito, El Pato e El Guayabero, transferidas a outras regiões do país e inseridas dentro das Zonas de Reserva Camponesa, (ZRC), para fortalecer e repetir a vergonhosa palhaçada de uns indígenas encorajadas pelas FARC agredindo soldados que, por ordem do pacifista Santos, não podiam reagir contra os atacantes no Cauca, com zonas controladas pelas FARC e pelos bandidos do Partido Comunista Clandestino.

4. O conseguido no acordo no segundo ponto da agenda, em um suspeito pacto secreto depois da também suspeita libertação de um maluquinho gringo que se meteu em fanfarronices no Guaviare, é sem dúvida a legitimação antecipada do controle político calculado das Zonas de Reserva Camponesa e das republiquetas independentes por parte das FARC, com projeção em desmobilizar as Forças Militares, único elemento tangível que Santos tem para negociar.

5. Belisario Betancur, Pastrana e Santos foram de maneira desaforada atrás do imerecido Prêmio Nobel da Paz. E Santos ainda agregou sua imerecida re-eleição. Porém, como o mar de saliva corre pelos lábios e queixo de muitos ingênuos, por meio de vaidosas fanfarronices Santos pode sair com a sua à custa de entregar o campo colombiano aos comunistas que não saciarão seu apetite com isto, senão que, fortalecidos, buscarão o prêmio maior.

É decisivo pôr os pontos sobre os is. Não há divisão de linhas de concepção revolucionária dentro das FARC, grupo fundamentalista e terrorista. O que os bandidos fazem em Havana é concertado com os demais cabeças, depende do roteiro traçado no Plano Estratégico e é um apêndice de seu plano revolucionário integral comunista. Não há as tais rodas soltas. 

É falso o rumor cretino de que os bandidos que estão em Cuba entrarão para a política e que Joaquín Gómez, com os delinqüentes do Bloco Sul e os do Oriental, continuarão a traficar coca. Não. Isso não é assim.

É mais simples e concreto do que parece. É parte do plano de guerra das FARC contra o capitalismo colombiano. São revolucionários comunistas que buscam o lucro político em cada ação armada ou dialética. Ingênuos e defasados os que acreditam em imaginários incoerentes com a metodologia marxista-leninista de guerra revolucionária.

Concluindo, os planos descobertos pela inteligência militar, com o computador de El Paisa ou sem ele (pois ao que parece, Santos ordenou negar este assunto para evitar que se rompessem as conversações em Havana), assassinar várias pessoas e seqüestrar outras é a lógica da guerra comunista, uma conseqüência óbvia de “conversar em meio ao conflito”, e uma demonstração patética de que os bandidos das FARC que estão em Havana aprovam e coordenam a dupla agenda de falar de paz na ilha, enquanto ampliam redes internacionais de apoio e instigam o narcoterror comunista contra a Colombia. 
Não há pior cego do que o que não quer ver.

21 de novembro de 2013
Cel. Luis Alberto Villamarín Pulido
www.luisvillamarin.com 

Tradução:
 Graça Salgueiro

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