"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

AÉCIO, TANCREDO E JUSCELINO

 
 
É natural que a carreira e o estilo político de Aécio tenham como referência o avô, mas, do ponto de vista da conjuntura e das próximas eleições, a agenda dele é mais próxima de JK


É natural que a carreira e o estilo político de Aécio Neves tenham como referência o avô, mas, do ponto de vista da conjuntura e das próximas eleições, a agenda dele é mais próxima de Juscelino. Restabelecer a democracia, abrir a economia, estabilizar a moeda e redistribuir renda — o programa de Tancredo contra o regime militar — são tarefas já realizadas pelos presidentes José Sarney, Collor de Mello, Fernando Henrique e Lula.
O que está na ordem do dia é a retomada do desenvolvimento econômico e a oferta de serviços públicos de qualidade, além de uma injeção de otimismo no povo, que foi marca registrada de Juscelino.
 
 
Giocondo
 

A propósito, o líder comunista Giocondo Dias, que completaria 100 anos hoje e que sucedeu Luiz Carlos Prestes na Secretaria-Geral do PCB de 1980 a 1987, foi um dos artífices do apoio da esquerda à candidatura de Juscelino Kubitschek, candidato da aliança PSD-PTB, em 1954, com apoio dos comunistas. De igual maneira, defendeu o apoio a Tancredo Neves no colégio eleitoral, em 1985.
 
 
Líder da revolta comunista de Natal (RN), em 1935, o ex-cabo do Exército tornou-se um dirigente político reformista e comprometido com a democracia, apesar de passar 41 anos na clandestinidade. Na quarta-feira, será homenageado pelo governador Jaques Wagner e pela Assembleia Legislativa da Bahia, que fará a devolução simbólica de seu mandato de deputado estadual constituinte, cassado em 1947.
 
18 de novembro de 2013
LUIZ CARLOS AZEDO, CORREIO BRAZILIENSE

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