"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MARIA DO ROSÁRIO DEFENDE REDUÇÃO DE HOMICÍDIOS NO PAÍS, MAS IGNORA O CONLUIO DE EVO MORALES COM O TRÁFICO

 

Fechando os olhos – É indiscutível a vocação dos integrantes do desgoverno de Dilma Vana Rousseff de jogar para a plateia. Não importa se o assunto é tratado com meias verdades, quiçá sejam mentiras plenas, pois o importante é enganar a opinião pública ao máximo.

Ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, a petista Maria do Rosário Nunes participou, na quarta-feira (23), de audiência na Comissão de Segurança Pública do Senado, ocasião em que afirmou ser preocupação maior do governo federal a redução do número de homicídios no País. A ministra aproveitou a oportunidade para nivelar a segurança pública aos direitos humanos.

Durante a reunião, Maria do Rosário, ao fazer referência ao artigo 5º da Constituição Federal, que trata dos Direitos e Garantias Fundamentais, lembrou que o tema da segurança – por não ter sido colocado pela Constituinte entre os vários incisos, mas no próprio caput do artigo 5º – foi considerado como essencial à dignidade humana.

“De forma que o nosso diagnóstico de trabalho é a necessidade de realizarmos cada vez mais uma série de ações que visem, sobretudo, à diminuição dos números da violência, especialmente a diminuição de homicídios.
Toda política de segurança pública pautada por um viés de direitos humanos, como a Constituição orienta, deve proteger a vida e, portanto, em todos os sentidos para nós no Brasil, o principal desafio é diminuirmos o número de homicídios. Nós ainda estamos entre os países com número muito grande de homicídios”, declarou a ministra.

O discurso pode ser classificado como politicamente correto, além de impressionar aqueles que desconhecem a realidade, mas é preciso lembrar que a extensa maioria dos homicídios ocorridos no Brasil tem alguma conexão, direta ou indireta, com o tráfico de drogas. A grande questão em relação ao tema é que o governo petista de Dilma Rousseff prefere fechar os olhos para a verdade, até porque uma ação mais dura por parte das autoridades brasileiras poderia comprometer a sobrevivência política de Evo Morales, presidente da Bolívia.

Como se sabe, Morales é líder dos cocaleros bolivianos, presidindo, por imposição do setor, inúmeras entidades ligadas ao cultivo de coca, o que causa estranheza pelo fato de acumular a presidência do país.
Desde a chegada de Evo Morales ao poder, a Bolívia viu a produção de cocaína saltar de 50 toneladas ano para quase 300 toneladas. Simultaneamente, seguindo essa escalada preocupante, os índices de criminalidade dispararam nas grandes cidades do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, os maiores centros consumidores da cocaína boliviana.
Aliás, as principais facções criminosas brasileiras operam há anos em território boliviano, estratégia que reduz substancialmente o valor da cocaína e por consequência aumenta os lucros, pois é maior o grau de pureza da droga que na pior das hipóteses é transformada em crack, que devastando o Brasil em todos os seu quadrantes.

É irresponsabilidade afirmar que Evo Morales é o chefe dos produtores de cocaína na Bolívia, mas não é temerário concluir que o presidente boliviano tornou-se um notório refém dos traficantes locais. Tanto é assim, que Evo movimenta-se nos bastidores para, desrespeitando a Constituição do país, tentar um terceiro mandato.
Isso é resultado da imposição do crime organizado local, que quer manter a ilegalidade no país sul-americano. A obediência de Evo aos produtores de cocaína e aos traficantes é de tal forma escandalosa, que o governo boliviano muitas vezes se vê obrigado a proteger criminosos conhecidos no mundo do tráfico, negando inclusive algumas solicitações de autoridades internacionais.

Maria do Rosário deveria deixar de lado o discurso teórico em relação à segurança pública e passar à prática, começando, por que não, por vasculhar o universo do tráfico de drogas na região, o que por certo daria subsídios à ministra, caso queira, para modular suas declarações acerca do tema. Para que o leitor avalie a extensão e a peçonha da rede que envolve autoridades e traficantes, inclusive brasileiros, há integrantes do governo de Evo Morales que foram deslocados para o Brasil apenas e tão somente para advogar em favor de alguns traficantes que integram a cúpula de facções criminosas.

No momento em que o governo brasileiro passar a tratar o tráfico de drogas como uma questão de segurança nacional, qualquer político terá condições de lutar pela redução do número de homicídios. Esse movimento deve começar com os palacianos dando mais atenção ao movimento da produção e do tráfico de drogas na Bolívia, que acontece debaixo do nariz de Evo Morales.

24 de outubro de 2013
ucho.info

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