Dias atrás, deixei no ar uma pergunta: “Forçosamente, muitos destes quatro mil médicos [cubanos] pedirão asilo ao Brasil. Quantos? E o governinho chinfrim, como será que vai agir nesse caso?”
Elio Gaspari respondeu ontem, baseado em uma declaração do Advogado Geral da União Luís Inácio Adams:
O advogado-geral de Fidel Castro
O doutor Luís Inácio Adams informou que os médicos cubanos que vêm para o Brasil não terão direito a asilo político caso queiram se desvincular da ilha comunista. Nas sua palavras: “Me parece que não têm direito a essa pretensão. Provavelmente seriam devolvidos”.
Num país que teve um presidente asilado (João Goulart) e centenas de cidadãos protegidos pelo instituto do asilo, Adams nega-o, preventivamente, a cubanos. Isso numa época em que o russo Vladimir Putin concedeu asilo a um cidadão acusado pelo governo americano de ter praticado crimes e a doutora Dilma tem um asilado na embaixada brasileira em La Paz. Noves fora a proteção dada a Cesare Battisti, acusado de terrorismo pelo governo italiano.
A tradição petista vai na direção desse absurdo. A Polícia Federal já deportou dois boxeadores cubanos durante a gestão do comissário Tarso Genro no Ministério da Justiça. (Ele foram recambiados e fugiram de novo.)
O próprio governo castrista já permitiu a saída de cidadãos para a Espanha. A vigorar a Doutrina Adams, o Brasil transforma-se numa dependência do aparelho de segurança cubano.
Visto isso, nada mais próprio que a minha sugestão para uma nova Bandeira do Brasil...
26 de agosto de 2013
Pais vendido a Cuba e assim mesmo. Vai la em Havana e abraca os Sanguinarios na pior das hipoteses.
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