O clima é de comemoração no entorno do presidente Michel Temer. Não sem razão. Era grande a aposta no Palácio do Planalto para que o Banco Central fosse mais ousado no corte da taxa básica de juros (Selic), a fim de dar mais estímulos à economia, que continua em recessão. Depois de dois dias de intenso debate, o Comitê de Política Monetária (Copom) baixou a Selic de 13,75% para 13%, surpreendendo boa parte do mercado financeiro. Foi determinante para a decisão o anúncio, pelo IBGE, da inflação de dezembro e de 2016, bem abaixo do projetado pelos especialistas: 0,30 e 62,9%, respectivamente.
“Felizmente, prevaleceu o bom-senso no Banco Central”, diz um dos ministros mais próximos de Temer. “Não havia mais razão para o BC se manter tão cauteloso, para não dizer medroso”, emenda.
BRADESCO ACOMPANHA – Logo após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a Selic em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano, o Bradesco anunciou a redução das taxas das linhas de crédito para pessoas físicas e jurídica.
As novas condições valerão a partir de segunda-feira, 16 de janeiro, em todas as agências da instituição financeira. Para os clientes pessoa física, a linha de crédito pessoal teve sua taxa mínima reduzida de 2,84% para 2,78% ao mês, e a máxima de 7,78% para 7,72% ao mês.
Na modalidade CDC veículos, a taxa mínima passou de 1,65% para 1,50% ao mês e a máxima, de 3,66% para 2,99% ao mês. A taxa máxima do cheque especial passou de 13,55% para 13,49% ao mês. Entre as linhas para pessoa jurídica, a de capital de giro para micro e pequenas empresas teve sua taxa mínima reduzida de 2,10% para 2,04% ao mês, e a máxima de 4,27% para 4,19% ao mês.
Além disso, a instituição financeira anunciou que os cartões de crédito para pessoa física de jurídica terão redução de 6 pontos base no rotativo.
12 de janeiro de 2017
Vicente Nunes
Correio Braziliense
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