"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

MAIOR ERRO DE LULA FOI USAR O BNDES PARA BENEFICIAR EMPRESÁRIOS AMIGOS




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Charge do Sponholz (sponholz.arq.br)
Um dos maiores erros de Lula foi se ligar aos grandes empreiteiros  e a empresários do tipo grupo X, um campeão nacional às avessas. Além da Odebrecht e outros gigantes da construção civil, as empresas de Eike Batista e outros aventureiros, como Walter Faria, da cervejaria Itaipava, receberam muito dinheiro estatal vindo do BNDES, cujo S de social é sem dúvida alguma a maior piada do século. Essa caixa preta precisa ser aberta ao distinto público. Quando esse milagre ocorrer, todos ficarão estarrecidos. No entanto, a sinergia entre o público e o privado montou uma corrente inquebrantável para impedir que a verdade venha à tona.
No caso das empreiteiras, ocorre na prática o seguinte: O governo coloca suas obras no mercado de leilão. Os empresários se unem em consórcio e vencem as licitações com pequeno ágio fictício. Depois pedem montanhas de dinheiro em aditivos contratuais, para tocarem as obras com recursos públicos fornecidos pelo BNDES a juros subsidiados.
Na hora de quitar as outorgas, choram o leite derramado sob a alegação de desequilíbrio nos contratos. Não pagam e pedem ao governo mais financiamento, redução do valor pactuado e alongamento do prazo de financiamento.
JUROS SUBSIDIADOS – O governo captava (e ainda capta) dinheiro no mercado, com juros de 14%, e repassava para o caixa do BNDES que emprestava para empreiteiras a 6% ao ano (recentemente, aumentaram para 7,5% ao ano, mas continua abaixo da inflação). A diferença quem paga somos nós, o distinto público contribuinte.
Isso tudo com o beneplácito de deputados e senadores ligados às empreiteiras, que recebem gordos recursos de campanha, que chamam ironicamente de caixa dois.
Que vergonha este país de homens públicos melífluos e mentirosos. Assim, a nação tende a andar eternamente na contramão da sua natureza de país do futuro.

04 de janeiro de 3027
Roberto Nascimento

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