"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

QUAIS OS TEMAS DA AGENDA BILDERBERG DE 2005?




Mais um texto, resumido, publicado no livro “A Verdadeira História do Clube Bilderberg”, de autoria de Daniel Stulin, publicado no Brasil em 2005 pela editora Planeta. 
Daniel Stulin é jornalista, especialista em Comunicação. Investiga as atividades secretas do Clube Bilbergerg há 13 anos. É ganhador de três prêmios de pesquisa nos EUA e Canadá
Alguns depoimentos do autor:

- ‘O Clube Bilderberg quer uma era de pós-nacionalismo, na qual já não haverá países, somente regiões e valores universais, uma economia universal, um governo universal – designado; não eleito – e uma religião universal” (jornal Época, Madri);

- “Já tentaram me matar por investigar o Clube Bilderberg” (La Gaceta de los Negocios);

- Bilberberg pretende destruir todas as religiões. Não apenas a católica, mas a islâmica, a judia, todas...” (La Gaceta de los Negocios);

- “Não acredite em mim, investigue! Tenho pilhas de documentos que atestam tudo o que digo” (La Vanguardia).


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Depois de três anos de hostilidades e tensões entre os membros europeus, britânicos e americanos do Bilderberg causadas pela guerra do Iraque, foi recuperada a auréola de completa harmonia entre eles. 
Os membros dos Bilderberg reafirmaram suas posições e permanecem unidos em torno de seus objetivos de longo prazo de reforçar o papel das Nações Unidas na regulamentação dos conflitos e das relações globais.

Entretanto, é importante compreender que os americanos não estão mais a favor da guerra do que os membros do Bilderberg europeus. 
Os europeus aprovaram a invasão do Iraque, em 1991 por parte do presidente Bush pai, e celebraram o fim da “síndrome de Vietnã dos EUA”. 
Os europeus também apoiaram a invasão da Iugoslávia do ex-presidente Bill Clinton, incorporando a OTAN à operação.

Um tema muito discutido em 1995 em Rottach-Egern foi o conceito de impor um imposto direto para a população mundial a favor das Nações Unidas incidindo diretamente sobre o petróleo por ocasião da extração no poço. 
Será a primeira vez que um organismo não governamental vai se beneficiar de um imposto sobre os cidadãos das nações livres ou escravizadas.

Como o imposto federal sobre a renda dos EUA, uma tributação das Nações Unidas seria tão pequena no início que o consumidor mal notaria. 
Mas estabelecer o princípio de que as Nações Unidas podem cobrar diretamente os impostos aos cidadãos do mundo, é importante para o Bilderberg. Este é outro passo gigantesco em direção ao estabelecimento de um Governo Mundial. 

Os membros do Bilderberg sabem que defender publicamente um imposto das Nações Unidas sobre toda gente da Terra geraria uma grande rejeição, mas são pacientes. Há anos propuseram pela primeira vez a criação de um imposto único mundial, e celebram o fato de que esse tema participe das discussões públicas sem gerar demasiada atenção ou preocupação.

O Bilderberg quer uma “harmonização fiscal” de maneira que os países com os impostos elevados possam competir por investimentos estrangeiros com os que sobrecarregam menos seus cidadãos, incluindo os EUA. Pretendem “harmonizar” os impostos obrigando a aumentar as alíquotas impostas nos EUA e outros países, de maneira que a alíquota de 58% da Suécia socialista resulte “competitiva”;


16 de setembro de 2016
Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

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