Dia da rua gritar por mudanças no Brasil
A politicagem treme. O povo volta às ruas novamente neste 31 de julho de 2016. O volume da manifestações importará menos que a qualidade dos desejos cidadãos sinceramente manifestados em recados diretos. Na prática, o efeito é desopilante. O (ainda) impopular Presidento interino Michel Temer ouvirá, claramente, que corre o risco de dançar rapidinho, se não destravar a economia. A tarefa não será fácil com conceitos errados (juros altos e impostos mais caros). O grito de "Fora, Temer" já está prontinho para ser solto. As pessoas estão vigilantes.
No domingão pré-olim-piada, as motivações dos manifestantes serão variadas. A maioria vai apenas confirmar seu desejo pela saída definitiva de Dilma Rousseff - cujo julgamento no Senado deve ocorrer entre 29 de agosto e 2 de setembro. Um número grande de pessoas vai alvejar Lula e sua petelândia. Muitos vão gritar contra a corrupção, cobrando o fim da impunidade na política. Outros tantos vão exigir mudanças por um Brasil melhor: menos intervenção estatal, menos impostos e melhor gestão da coisa pública, sobretudo nas áreas de educação, saúde e segurança.
Independentemente da motivação, a rua fala grosso. A politicagem brasileira só entende as coisas desta forma. No entanto, o Brasil ainda tem um problema gigantesco, cultural, a ser superado. A maioria dos brasileiros ainda sonha com o socorro estatal para a solução de problemas. Historicamente, o brasileiro foi acostumado a ser Estado-dependente. Essa distorção civilizatória - que torna o Poder Estatal mais importante que o potencial cidadão - trava a evolução do País, asfixia a Ação Política e praticamente inviabiliza a livre iniciativa econômica.
O filósofo Olavo de Carvalho, em comentário para seus quase 275 mil seguidores no Facebook, soltou a boca contra o vício do brasileiro em se institucionalizar, estatizando, burramente, as soluções que dependem fundamentalmente da legítima pressão cidadã: "Nesta MERDA de país, cada um que quer interferir na política já pensa em "se candidatar". Que porra! Ninguém pensa em criar núcleos de poder NA SOCIEDADE CIVIL. No Brasil, até liberal só acredita no Estado. Assim não dá, caraio".
A "Estadodependência" do brasileiro ainda é nossa mais perigosa doença - complicadíssima de ser curada. A maioria continua esperando a salvação cair do céu - ou melhor, ser promovida pelo "Estado Salvador-Interventor". Desde que foi achado pelos navegadores portugueses, o Brasil funciona assim, com a cidadania passiva. Não foi à toa que movimentos de libertação do cidadão, ao longo de 500 anos de História, sempre terminaram violenta e facilmente inibidos pelo Poder Estatal em vigor.
Reclamar do passado trágico pouco resolve. O único jeito é agir corretamente no presente, para que o futuro chegue melhor - ou, no caso brasileiro, "menos ruim". Os brasileiros têm muito a definir. Queremos mudanças. Mas não definimos, claramente, quais, quando e como, podemos e devemos mudar. A única solução efetiva para o Brasil será reproclamar a República, redefinindo o modelo estrutural de Estado, em um amplo debate constitucional. Em resumo: o Brasil necessita, para ontem, de uma redefinição Política e Estratégica: o que fazer e como fazer.
O retumbante fracasso de gestão nazicomunopetralha, que não conseguiu implantar aqui um bolivarianismo comuno-socialista do Foro de São Paulo, foi extremamente bom para a construção do processo de mudanças. O problema é o alto custo pago pela sociedade brasileira - que ao menos acordou para a necessidade de exercer a cidadania livremente. O passo seguinte será descobrir como se livrar das dependências estatais - culturalmente arraigadas.
Por isso, é preciso festejar as pessoas nas ruas, em família, exigindo "mudanças" (mesmo que ainda não tenham plena clareza sobre o que e como precisa ser mudado). No entanto, temos de evoluir para um amplo debate que começa a acontecer no frenesi emocional, quase nunca racional, das redes sociais. Estamos interligados, juntos e misturados, porém ainda longe do nível de discussão cidadã com a qualidade necessária para facilitar o processo (inevitável) de mudança.
Eis o nosso dilema ou paradoxo tupiniquim. Quem pode muda para Miami e adjacências. Quem não pode se sacode por aqui, na internet e nas ruas. Protestar é preciso! Mudar o Brasil corretamente, mais ainda. Vamos debater mais e melhor os problemas e soluções viáveis. Vamos agir corretamente, com legitimidade, democracia, legalidade, inteligência e ética. Vamos promover a Intervenção Cívica Constitucional que Tiradentes e a turma dele sonharam no final do distante século 18. "Liberdade, Liberdade" não pode ser apenas uma novela da Rede Globo - que a maioria não assiste porque vai no ar muito tarde da noite...
Reinventemos o Brasil, ou nada vai mudar de verdade!
Enquanto isso, vem chegando agosto - o mês do desgosto para a politicagem canalha e corrupta... Tomara que sim...
Se vira com os 11...
Do genial diretor de fotografia cinematográfica Carlos Ebert, no Facebook:
Ouvi uma boa : "O Brasil mudou; hoje todo mundo sabe os nomes dos juízes do Supremo, mas ninguém sabe a escalação da seleção ..."
E o problema grave para a torcida brasileira, caro Mestre Ebert, é que os 11 não andam jogando bem - em ambos os times...
Releia o artigo de sábado: Salvação para Temer: aliança com militares, devassa da Lava Jato no PMDB, redução de gastos e impostos
Intervenção, já!
Recado do patriota Antônio José Ribas Paiva, que estará na grande manifestação da Avenida Paulista:
"O Estado existe para proteger as pessoas. No Brasil é diferente, o Estado é inimigo do povo, porque foi usurpado pelo crime, que comanda a classe política. A Nação precisa libertar-se da ditadura do crime. O único caminho é a intervenção no processo político, através dos seus instrumentos de força e poder: as FORÇAS ARMADAS. INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL JÁ !!!"
Sem escapatória
Saudações leoninas
Presepagem sucessória
Força das Dilmetes?
A politicagem treme. O povo volta às ruas novamente neste 31 de julho de 2016. O volume da manifestações importará menos que a qualidade dos desejos cidadãos sinceramente manifestados em recados diretos. Na prática, o efeito é desopilante. O (ainda) impopular Presidento interino Michel Temer ouvirá, claramente, que corre o risco de dançar rapidinho, se não destravar a economia. A tarefa não será fácil com conceitos errados (juros altos e impostos mais caros). O grito de "Fora, Temer" já está prontinho para ser solto. As pessoas estão vigilantes.
No domingão pré-olim-piada, as motivações dos manifestantes serão variadas. A maioria vai apenas confirmar seu desejo pela saída definitiva de Dilma Rousseff - cujo julgamento no Senado deve ocorrer entre 29 de agosto e 2 de setembro. Um número grande de pessoas vai alvejar Lula e sua petelândia. Muitos vão gritar contra a corrupção, cobrando o fim da impunidade na política. Outros tantos vão exigir mudanças por um Brasil melhor: menos intervenção estatal, menos impostos e melhor gestão da coisa pública, sobretudo nas áreas de educação, saúde e segurança.
Independentemente da motivação, a rua fala grosso. A politicagem brasileira só entende as coisas desta forma. No entanto, o Brasil ainda tem um problema gigantesco, cultural, a ser superado. A maioria dos brasileiros ainda sonha com o socorro estatal para a solução de problemas. Historicamente, o brasileiro foi acostumado a ser Estado-dependente. Essa distorção civilizatória - que torna o Poder Estatal mais importante que o potencial cidadão - trava a evolução do País, asfixia a Ação Política e praticamente inviabiliza a livre iniciativa econômica.
O filósofo Olavo de Carvalho, em comentário para seus quase 275 mil seguidores no Facebook, soltou a boca contra o vício do brasileiro em se institucionalizar, estatizando, burramente, as soluções que dependem fundamentalmente da legítima pressão cidadã: "Nesta MERDA de país, cada um que quer interferir na política já pensa em "se candidatar". Que porra! Ninguém pensa em criar núcleos de poder NA SOCIEDADE CIVIL. No Brasil, até liberal só acredita no Estado. Assim não dá, caraio".
A "Estadodependência" do brasileiro ainda é nossa mais perigosa doença - complicadíssima de ser curada. A maioria continua esperando a salvação cair do céu - ou melhor, ser promovida pelo "Estado Salvador-Interventor". Desde que foi achado pelos navegadores portugueses, o Brasil funciona assim, com a cidadania passiva. Não foi à toa que movimentos de libertação do cidadão, ao longo de 500 anos de História, sempre terminaram violenta e facilmente inibidos pelo Poder Estatal em vigor.
Reclamar do passado trágico pouco resolve. O único jeito é agir corretamente no presente, para que o futuro chegue melhor - ou, no caso brasileiro, "menos ruim". Os brasileiros têm muito a definir. Queremos mudanças. Mas não definimos, claramente, quais, quando e como, podemos e devemos mudar. A única solução efetiva para o Brasil será reproclamar a República, redefinindo o modelo estrutural de Estado, em um amplo debate constitucional. Em resumo: o Brasil necessita, para ontem, de uma redefinição Política e Estratégica: o que fazer e como fazer.
O retumbante fracasso de gestão nazicomunopetralha, que não conseguiu implantar aqui um bolivarianismo comuno-socialista do Foro de São Paulo, foi extremamente bom para a construção do processo de mudanças. O problema é o alto custo pago pela sociedade brasileira - que ao menos acordou para a necessidade de exercer a cidadania livremente. O passo seguinte será descobrir como se livrar das dependências estatais - culturalmente arraigadas.
Por isso, é preciso festejar as pessoas nas ruas, em família, exigindo "mudanças" (mesmo que ainda não tenham plena clareza sobre o que e como precisa ser mudado). No entanto, temos de evoluir para um amplo debate que começa a acontecer no frenesi emocional, quase nunca racional, das redes sociais. Estamos interligados, juntos e misturados, porém ainda longe do nível de discussão cidadã com a qualidade necessária para facilitar o processo (inevitável) de mudança.
Eis o nosso dilema ou paradoxo tupiniquim. Quem pode muda para Miami e adjacências. Quem não pode se sacode por aqui, na internet e nas ruas. Protestar é preciso! Mudar o Brasil corretamente, mais ainda. Vamos debater mais e melhor os problemas e soluções viáveis. Vamos agir corretamente, com legitimidade, democracia, legalidade, inteligência e ética. Vamos promover a Intervenção Cívica Constitucional que Tiradentes e a turma dele sonharam no final do distante século 18. "Liberdade, Liberdade" não pode ser apenas uma novela da Rede Globo - que a maioria não assiste porque vai no ar muito tarde da noite...
Reinventemos o Brasil, ou nada vai mudar de verdade!
Enquanto isso, vem chegando agosto - o mês do desgosto para a politicagem canalha e corrupta... Tomara que sim...
Se vira com os 11...
Do genial diretor de fotografia cinematográfica Carlos Ebert, no Facebook:
Ouvi uma boa : "O Brasil mudou; hoje todo mundo sabe os nomes dos juízes do Supremo, mas ninguém sabe a escalação da seleção ..."
E o problema grave para a torcida brasileira, caro Mestre Ebert, é que os 11 não andam jogando bem - em ambos os times...
Releia o artigo de sábado: Salvação para Temer: aliança com militares, devassa da Lava Jato no PMDB, redução de gastos e impostos
Intervenção, já!
Recado do patriota Antônio José Ribas Paiva, que estará na grande manifestação da Avenida Paulista:
"O Estado existe para proteger as pessoas. No Brasil é diferente, o Estado é inimigo do povo, porque foi usurpado pelo crime, que comanda a classe política. A Nação precisa libertar-se da ditadura do crime. O único caminho é a intervenção no processo político, através dos seus instrumentos de força e poder: as FORÇAS ARMADAS. INTERVENÇÃO CONSTITUCIONAL JÁ !!!"
Sem escapatória
Saudações leoninas
Presepagem sucessória
Força das Dilmetes?
Nenhum comentário:
Postar um comentário