"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

DESTRUIÇÃO DA ECONOMIA POR DILMA VAI LEVAR 20 ANOS PARA SER CORRIGIDA



Charge do Marco Aurélio, reprodução da Charge Online



















A dívida pública federal no governo Dilma Rousseff cresceu descontroladamente. Era de R$ 1,694 trilhão no início de janeiro de 2011 e passou para R$ 2,793 trilhões em dezembro de 2015. Um crescimento de 65% em apenas cinco anos. O custo médio da dívida passou de 11,59% ao ano. no início de janeiro de 2011 para 16,05% a.a. em dezembro de 2015. Um aumento de 4% a.a. no custo da dívida pública. Cada 1% dessa taxa de custo representa R$ 23 bilhões de juros computados sobre a dívida.
Os juros passaram de R$ 164,8 bilhões no ano de 2010 para R$ 368,5 bilhões em 2015. Um aumento de 124% na acumulação de juros sobre a dívida pública.
Temos que entender que a variação nominal da dívida em um período qualquer incorpora tanto os juros como as emissões líquidas.
Daí a taxa implícita computada sobre a dívida pública ficar acima da taxa Selic registrada no período.
Se a taxa Selic – que remunera os títulos públicos – foi de 14,25% em 2015, a taxa implícita de cômputo dos juros sobre a dívida pública foi de 16,05%. Superior, portanto à taxa Selic.
ENGANAR A OPINIÃO PÚBLICA – As emissões líquidas de títulos públicos passaram de R$ 40,7 bilhões em 2010 para R$ 129,5 bilhões em 2015. Um aumento de 218,18% na emissão líquida de títulos.
Todos esses números mostram o crescimento desmesurado do endividamento público, que foi usado para criar uma bolha de investimento e consumo, servindo para criar números insustentáveis e artificiais de crescimento econômico. O suficiente para enganar a opinião pública e servir ao propósito do PTt de vencer as eleições e ganhar tempo de domínio sobre a máquina estatal e seu orçamento.
O Brasil jamais será ressarcido. Serão necessárias duas décadas para corrigir a trajetória econômica do país e recuperar suas finanças.

13 de julho de 2016
Wagner Pires

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