Na Turquia, de acordo com ela, há a tentativa de tirar o governo e, necessariamente, acabar com o regime democrático. “Nós vivemos um outro momento. Aqui no Brasil nós temos uma outra circunstância. Nós temos o golpe parlamentar, que alguns chamam de golpe frio, e outros de golpe institucional. Mas se no golpe militar você tem o machado derrubando a árvore da democracia, no golpe parlamentar você tem as parasitas atacando a árvore. Isso é muito grave”, comparou a presidente afastada.
PAUTA GOLPISTA – Para Dilma, no Brasil o “golpe” visa a assegurar “uma pauta que não foi e não será aprovada sem que passe pelo crivo do voto popular”, disse. Ela ainda acrescentou que, diante da crise, o governo tem um conflito distributivo, de definir para onde vai o dinheiro. Segundo Dilma, é uma “temeridade” achar que o dinheiro garantido para a população ou que políticas sociais são intocáveis.
Segundo Dilma, a disputa sobre o dinheiro público se dá em relação à ação do Estado como um processo de garantia de direitos individuais e coletivos como interferência na ordem econômica. Ainda de acordo com ela, por trás do “golpe” no Brasil há uma ambição muito forte pelo parlamentarismo.
ESTÁ FICANDO CHATO – Dilma voltou a se defender das acusações de ter cometido crime de responsabilidade. “Isso já está ficando chato porque não só o Senado, como a comissão de perícia que a Comissão do Impeachment nomeou, diz que não há crime de responsabilidade. E na semana passada o Ministério Público Federal disse que não se caracteriza irregularidade em pedaladas. Se for, todos os presidentes anteriores a mim serão responsabilizados”, disse.
Dilma voltou a dizer que no Orçamento Público do governo interino de Michel Temer não há previsão de crescimento nos gastos com Saúde e Educação. Ela criticou o que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, enumerou de planos A, B e C para a solução do problema fiscal. De acordo com ela, os planos do governo visam a cortar gastos, privatizar, mas não deixa claro de onde virá o aumento de arrecadação porque não fala que terá de aumentar impostos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se fosse verdade, seria ótimo, mas infelizmente não há a menor movimentação em prol do parlamentarismo. Até seria interessante a mudança do regime, porque evitaria crises artificialmente prolongadas, como o afastamento de Dilma Rousseff. Se o regime fosse parlamentarista, ela teria sido defenestrada desde o início do segundo mandato e já estaria abrindo outra loja de R$ 1,99. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se fosse verdade, seria ótimo, mas infelizmente não há a menor movimentação em prol do parlamentarismo. Até seria interessante a mudança do regime, porque evitaria crises artificialmente prolongadas, como o afastamento de Dilma Rousseff. Se o regime fosse parlamentarista, ela teria sido defenestrada desde o início do segundo mandato e já estaria abrindo outra loja de R$ 1,99. (C.N.)
19 de julho de 2016
Deu no Correio Braziliense
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