"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 19 de março de 2016

ATOS CONTRA IMPEACHMENT TÊM A TV GLOBO COMO ALVO PRINCIPAL



TV Globo e imprensa são alvos de críticas em atos contra impeachment
Lula faz papel de vitima e diz que ajudará Dilma a governar

















Participantes dos atos pró-governo em todo o país fizeram críticas e hostilizaram a TV Globo durante as manifestações.Em Brasília, manifestantes chutaram e tentaram danificar um carro da emissora que parou em frente ao Museu Nacional à tarde. Alguns militantes maios sensatos pediram para que os outros parassem o ataque e o carro da Globo deixou o local.
Durante discursos no carro da CUT na capital federal, manifestantes criticam a Globo, o juiz Sérgio Moro e a política econômica do governo Dilma. Na avenida Paulista, em São Paulo, foram distribuídos panfletos em que um quepe militar aparece sobre o logo da emissora, onde está escrito “TV Golpe”. Nem a Globo nem a Globo News transmitiram o discurso de Lula na Paulista – mas o portal G1, do Grupo Globo, o fez.
Em João Pessoa, os manifestantes fizeram várias críticas à Globo. “A mídia é golpista, abaixo a Rede Globo” era um dos refrões. Em Natal, participantes do ato gritavam que a rede Globo apoiou a ditadura e cantaram contra a emissora e contra Eduardo Cunha.
Em discurso no ato do Rio, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Rio de Janeiro e membro da comissão especial do impeachment, afirmou: “Não podemos assistir a uma tentativa de golpe patrocinado pela grande imprensa. A operação Lava Jato se anuncia como salvadora do Brasil, mas não é nada disso. Ela representa um retrocesso que pode levar anos para ser revertido.”
LULA NA AV. PAULISTA
O ex-presidente Lula  chegou ao ato pró-governo na Av. Paulista por volta das 19h desta sexta (18), sob aplausos de manifestantes, que gritam “Lula guerreiro”, “não vai ter golpe” e também “fora, Cunha”. Lula também gritou “não vai ter golpe”.
“Eu virei outra vez ‘Lulinha paz e amor’. Não vou lá para brigar, vou lá para ajudar a companheira Dilma a fazer as coisas que ela precisa fazer por esse país”, afirmou Lula, em seu discurso. “Eu acho muito engraçado que essa semana inteira alguns setores ficaram dizendo que nós somos os violentos. E tem gente que prega a violência contra nós 24 horas por dia.”
“Venho dizer aos companheiros que fazem protesto contra mim: protestem, eu nasci na vida protestando, fazendo greve, fazendo campanha pelas diretas. Mas eu queria dizer que eles têm que saber que estas pessoas que estão aqui, de vermelho, são parte das pessoas que produzem o pão de cada dia do povo brasileiro. Elas não estão aqui porque tiveram metrô de graça, não estão aqui porque foram convocadas pelos meios de comunicação a semana toda. Elas estão aqui porque sabem o valor da democracia, porque sabem o valor de fazer o pobre subir uma escala no degrau da economia. Se eles comem três vezes por dia, nós queremos comer três vezes por dia”, discursou Lula.
“Essa é a verdadeira posse de Lula como ministro da esperança do país”, disse Rui Falcão, presidente do PT, em cima do carro de som onde está Lula.

19 de março de 2016
Deu em O Tempo

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