"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

PETROLÃO ESCANCARADO

LULA DEU 'INFLUÊNCIA' A COLLOR NA BR DISTRIBUIDORA, AFIRMA JANOT
DE ACORDO COM TEXTO DE DENÚNCIA, LULA QUERIA GARANTIR APOIO


O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA AFIRMA QUE FERNANDO COLLOR USOU SUBSIDIÁRIA DA PETROBRAS PARA COBRAR PROPINAS (FOTO: ROBERTO STUCKERT FILHO/PR)


Em peça de denúncia contra o deputado Vander Loubet (PT-MS), enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro do ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou o ex-presidente Lula deu "ascendência" ao senador Fernando Collor (PTB-AL) sobre a BR Distribuidora (subsidiária da Petrobras) em troca de apoio político no Congresso Nacional.

“Após o fim do período de suspensão de direitos políticos, Fernando Affonso Collor de Mello retornou à vida pública. Na condição de senador pelo Partido Trabalhista Brasileiro do Estado de Alagoas (PTB-AL), por volta do ano de 2009, em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional, obteve do então Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, ascendência sobre a Petrobras Distribuidora- BR Distribuidora”, disse Janot na denúncia.

Segundo ele, o agente de Collor nos negócios relativos à BR Distribuidora, que era usada para, de acordo com o procurador-Geral, cobrar propinas e ocultar pagamentos ilegais, era Paulo Leoni Ramos, ex-ministro do governo Collor. “Em nome de Fernando Affonso Collor de Mello, Pedro Paulo Bergamschi de Leoni Ramos realizou os principais contatos na sociedade de economia mista, operacionalizou negócios em favor de empresas privadas, cobrou vantagens indevidas e adotou estratégias de intermediação e ocultação da origem e do destino da propina relacionada a tais contratos”.

"Ele [Leoni] era o responsável por articular todos os núcleos da organização criminosa implantada na sociedade de economia mista, promovendo os contatos e acertos entre os diretores e funcionários de alto escalão da BR Distribuidora de um lado, e as empresas contratadas e os empresários beneficiados, de outro, bem como planejando e realizando o recebimento direto da propina e o seu posterior repasse ao senador Fernando Collor de Mello, do PTB, e também a outros parlamentares, especialmente ao deputado federal Vander Luis dos Santos Loubet, do PT", afirmou Janot ao STF.

Nem o Instituto Lula e nem a assessoria do senador Collor comentaram sobre o caso até o momento.



13 de janeiro de 2016
diário do poder

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