JILMAR TATTO, SECRETÁRIO DA HADDAD, TAMBÉM É ALVO DE DELAÇÃO
O deputado federal e secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto (PT-SP), também foi citado em depoimento de delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. O político teria recebido parte das propinas arrecadadas na diretoria de Mercado Consumidor da BR Distribuidora, comandada por um indicado do PT. É a primeira vez que Tatto, que não é investigado na Lava Jato, é citado por um delator da operação.
De acordo o jornal Estado de São Paulo, Cerveró descreveu à força-tarefa, no dia 7 dezembro do ano passado, uma reunião ocorrida logo após as eleições de 2010, no Hotel Leme Palace, no Rio de Janeiro, na qual foi acordado que a propina arrecadada na diretoria de Mercado Consumidor seria destinada à bancada do PT na Câmara.
Na reunião, teria sido acertado que o dinheiro seria distribuído “especialmente” a cinco deputados do partido, três de São Paulo (Candido Vaccarezza, Jilmar Tatto e José Mentor), um do Paraná (André Vargas) e um do Mato Grosso do Sul (Vander Loubet).
O ex-deputado Cândido Vaccarezza, segundo Cerveró, participou do acerto, além do senador Delcídio Amaral (MS), Pedro Paulo Leoni Ramos, identificado como operador do senador Fernando Collor, e diretores da BR Distribuidora – entre eles o responsável pela diretoria de Mercado Consumidor, Aduarte de Barros Duarte Filho, que teria sido indicado ao cargo pela bancada do PT na Câmara, conforme o delator.
A assessoria de Jilmar Tatto disse que o secretário da gestão Fernando Haddad “não tomou conhecimento da citada reunião, não recebeu recursos da BR Distribuidora e não tem nenhuma relação com Aduarte de Barros Duarte Filho”.
13 de janeiro de 2016
diário do poder
É A PRIMEIRA VEZ QUE TATTO, QUE NÃO É INVESTIGADO NA LAVA JATO, É CITADO POR UM DELATOR DA OPERAÇÃO (FOTO: LEON RODRIGUES/SECOM) |
O deputado federal e secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto (PT-SP), também foi citado em depoimento de delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró. O político teria recebido parte das propinas arrecadadas na diretoria de Mercado Consumidor da BR Distribuidora, comandada por um indicado do PT. É a primeira vez que Tatto, que não é investigado na Lava Jato, é citado por um delator da operação.
De acordo o jornal Estado de São Paulo, Cerveró descreveu à força-tarefa, no dia 7 dezembro do ano passado, uma reunião ocorrida logo após as eleições de 2010, no Hotel Leme Palace, no Rio de Janeiro, na qual foi acordado que a propina arrecadada na diretoria de Mercado Consumidor seria destinada à bancada do PT na Câmara.
Na reunião, teria sido acertado que o dinheiro seria distribuído “especialmente” a cinco deputados do partido, três de São Paulo (Candido Vaccarezza, Jilmar Tatto e José Mentor), um do Paraná (André Vargas) e um do Mato Grosso do Sul (Vander Loubet).
O ex-deputado Cândido Vaccarezza, segundo Cerveró, participou do acerto, além do senador Delcídio Amaral (MS), Pedro Paulo Leoni Ramos, identificado como operador do senador Fernando Collor, e diretores da BR Distribuidora – entre eles o responsável pela diretoria de Mercado Consumidor, Aduarte de Barros Duarte Filho, que teria sido indicado ao cargo pela bancada do PT na Câmara, conforme o delator.
A assessoria de Jilmar Tatto disse que o secretário da gestão Fernando Haddad “não tomou conhecimento da citada reunião, não recebeu recursos da BR Distribuidora e não tem nenhuma relação com Aduarte de Barros Duarte Filho”.
13 de janeiro de 2016
diário do poder
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