Ainda não foi desta vez que Marcelo Odebrecht se deu bem |
O ministro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, negou nesta sexta-feira, 8, o pedido de liberdade de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira Odebrecht preso no âmbito da Lava Jato.
O pedido de habeas corpus foi impetrado pela defesa do empresário em dezembro, logo depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em mantê-lo preso.
O pedido de habeas corpus foi impetrado pela defesa do empresário em dezembro, logo depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em mantê-lo preso.
De acordo com Lewandowski, responsável pelo plantão do Supremo durante o recesso, não há ilegalidade flagrante na prisão de Odebrecht.
O ministro cita um laudo da Procuradoria-Geral da República (PGR) que diz que se for solto, o empresário poderá continuar a obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
O ministro cita um laudo da Procuradoria-Geral da República (PGR) que diz que se for solto, o empresário poderá continuar a obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
No mês passado, o STJ rejeitou, em decisão colegiada, o mesmo pedido e, por isso, a defesa do empresário recorreu ao STF. Odebrecht está preso desde 19 de junho, quando foi deflagrada a Operação Erga Omnes, um desdobramento da Lava Jato que alcançou as maiores empreiteiras do País.
POR TRÊS VEZES
O juiz federal Sérgio Moro decretou a prisão de Odebrecht por três vezes. Ele foi denunciado por fraude em licitação, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e formação de cartel. Uma das ordem de Moro acata a denúncia a PGR que acusa o empresário de pagar R$ 137 milhões em oito contratos da Petrobras, entre 2004 e 2011.
Em outubro passado, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, já havia negado um primeiro pedido de liberdade em favor do ex-presidente da empreiteira.
Na época, a defesa pedia que o benefício concedido a Alexandrino Alencar – um executivo da construtora preso na Lava Jato – fosse estendido a Odebrecht, hipótese que foi rejeitada pelo ministro.
Na época, a defesa pedia que o benefício concedido a Alexandrino Alencar – um executivo da construtora preso na Lava Jato – fosse estendido a Odebrecht, hipótese que foi rejeitada pelo ministro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Lewandowski é como o ferreiro – dá uma no cravo e a outra na ferradura. Num dia merece críticas; no outro, elogios. E la nave va, fellinianamente. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Lewandowski é como o ferreiro – dá uma no cravo e a outra na ferradura. Num dia merece críticas; no outro, elogios. E la nave va, fellinianamente. (C.N.)
09 de janeiro de 2016
Deu no Estadão
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