"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 9 de janeiro de 2016

A SAÍDA É O AJUSTE FISCAL DE VERDADE: AUMENTO NO CRÉDITO QUEBRARIA (AINDA MAIS) O PAÍS

O mundo político é todo calcado em boatarias, muitas delas fantasiosas e até meio malucas, mas há uma que assusta diante do risco da veracidade: o aumento no crédito como “solução” da crise. Isso é aventado de quando em vez e, considerando que falamos aqui de um governo que chega ao ponto de emitir R$ 40 bilhões em títulos para pagar algumas pedaladas, é razoável ter medo.

A “chuva de crédito” teria como efeito imediato um aumento no consumo e o aparente aquecimento de alguns setores, mas na prática é uma bomba relógio – que poderia explodir somente depois de 2018, o que torna tudo ainda mais inquietante. Vale lembrar que a crise atual teve e tem os mesmos moldes: foi empurrada par debaixo do tapete com medidas desse tipo, até que depois das eleições de 2014 ficou impossível escondê-la.

Agora, porém, há uma diferença. O mercado está mais atento para isso, as agências internacionais já não engolem mais as artimanhas do governo e o desemprego se alastra de modo a complicar ainda mais essa hipótese.

Enfim, o caminho para sair da crise é apenas um: ajuste fiscal. A “ajuda” ao setor produtivo nunca pode acontecer mediante liberação de créditos, mas sim desoneração de impostos e/ou benefícios que estimulem o aumento na produção e na geração de empregos.




A crise exige ação, não marketing. Já esgotamos esta etapa.

09 de janeiro de 2016
implicante

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