"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

HORA DA DEBANDADA

SENADOR PAULO PAIM TAMBÉM DEVE DEIXAR O PT
PARLAMENTAR SE REÚNE COM EXECUTIVA ESTADUAL PARA DECIDIR FUTURO

REUNIÃO ACONTECE APÓS MESES DE DESCONTENTAMENTO COM OS RUMOS DO PT E COM DETERMINADAS MEDIDAS PROPOSTAS PELO GOVERNO DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF (FOTO: MOREIRA MARIZ/AG. SENADO)


O senador Paulo Paim (PT-RS) se reúne nesta segunda-feira com a executiva estadual do Partido dos Trabalhadores para definir seu futuro político, após meses de descontentamento com os rumos da legenda e com determinadas medidas propostas pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Paim reconhece que está propenso a deixar o PT, mas aceitou o encontro para ouvir os argumentos das lideranças locais que pretendem fazê-lo mudar de ideia. "Eu ficando ou saindo, de uma vez por todas a gente encerra a novela. É uma reunião decisiva", disse.

A conversa ocorre no fim desta manhã na sede do PT no Rio Grande do Sul. Entre os participantes, além do presidente estadual, Ary Vannazi, deverão estar nomes como o ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont e o ex-governador Olívio Dutra.

Desde o início do segundo mandato da presidente Dilma, o senador se posicionou como um dos maiores críticos às medidas de ajuste fiscal que diminuem ou restringem benefícios trabalhistas. "Se eu tiver que mudar de partido eu mudo, mas vou sempre defender as causas que defendi", disse.

Ele reiterou que sua decisão sairá hoje, já que "não interessa a ninguém protelar este assunto" em um momento em que o País precisa debater temas de interesse nacional. Paim também afirmou que, caso saia do PT, o anúncio sobre seu destino demorará um pouco mais. No momento, o senador está mais próximo da Rede Sustentabilidade, legenda encabeçada pela ex-senadora Marina Silva, mas também mantém um diálogo intenso com o PSB. (AE)



11 de janeiro de 2016
diário do poder

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