Então você é a favor da taxação de grandes fortunas? Você por acaso já ouviu falar sobre o Massacre de Ludlow? Não? Então vamos voltar no tempo e entender que diabos o massacre tem a ver com a taxação de grandes fortunas.
Em 20 de abril de 1914, no Colorado, mais precisamente no que hoje é a cidade fantasma de Ludlow, que fica no Condado de Las Animas, nos EUA, a Guarda Nacional massacrou dezenas de mineiros a mando do proprietário das minas, John D. Rockefeller, Jr..
Entre os mortos estavam mulheres e crianças, algumas mortas por asfixia e incineração, uma vez que os lacaios da Combustíveis e Ferro Colorado, também propriedade de John D. Rockefeller, Jr., atacaram os mineiros juntamente com a já citada Guarda Nacional.
A reputação de John e seu clã foram seriamente manchadas com o episódio, e o resgate da imagem mediante a opinião pública só se deu com muitas décadas de enormes somas de dinheiro doado à "filantropia".
A filantropia é um grande negócio nos EUA: uma vez que parte da sua fortuna seja prometida à filantropia, você adere a um programa chamado Lifetime Legacies. Nele, as deduções de imposto da fortuna, que pode ser gerenciada/especulada até o fim da sua vida, são muito atrativas.
Dessa maneira, as doações feitas a fundações e universidades pela elite metacapitalista, que já transcendeu o esquema financeiro e não quer mais estar sujeita as oscilações e concorrências do mesmo, passa a moldar o cenário político e cultural.
São essas mesmas elites intocáveis que inoculam a palhaçada de taxação de grandes fortunas, uma vez que as fortunas confiscadas não serão as delas. Ou você conhece algum político capaz de peitar e amealhar dinheiro dos Rockefellers, Rothschilds, Warburgs, Morgans, Schiffs e turma? Nem a pau.
Fora isso, a camada mais baixa de bilionários e milionários faz como fez na França: arruma as malas e vai embora. A conta da fuga de capital estrangeiro e investimento fica para o povo babão pagar.
Se tudo isso parece absurdo, consulte o livro The New Leviathan, de David Horowitz, onde há diversas provas documentais de como a esquerda retributiva e sua agenda revanchista recebe doações bilionárias, pois acabam sugando as preciosas moedinhas dos elos mais fracos e depositando no cofre da verdadeira elite mundial.
Mas não é sequer preciso adquirir o livro: aí estão os Fóruns Social Mundial e Econômico, fundados e custeados pela elite metacapitalista, que zomba do intelecto alheio quando entrega para a militância pelega e descerebrada pautas como "a crise do capitalismo". O capitalismo vai muito bem, obrigado, e graças a ele você pode esquerdar loucamente nos respectivos fóruns.
Então, em vez de ficar entoando o mantra de "um outro mundo é possível", tire alguma lição com o Tio Patinhas, e saia desse barco furado, afinal, tempo é dinheiro.
02 de julho de 2015
David Amato
Em 20 de abril de 1914, no Colorado, mais precisamente no que hoje é a cidade fantasma de Ludlow, que fica no Condado de Las Animas, nos EUA, a Guarda Nacional massacrou dezenas de mineiros a mando do proprietário das minas, John D. Rockefeller, Jr..
Entre os mortos estavam mulheres e crianças, algumas mortas por asfixia e incineração, uma vez que os lacaios da Combustíveis e Ferro Colorado, também propriedade de John D. Rockefeller, Jr., atacaram os mineiros juntamente com a já citada Guarda Nacional.
A reputação de John e seu clã foram seriamente manchadas com o episódio, e o resgate da imagem mediante a opinião pública só se deu com muitas décadas de enormes somas de dinheiro doado à "filantropia".
A filantropia é um grande negócio nos EUA: uma vez que parte da sua fortuna seja prometida à filantropia, você adere a um programa chamado Lifetime Legacies. Nele, as deduções de imposto da fortuna, que pode ser gerenciada/especulada até o fim da sua vida, são muito atrativas.
Dessa maneira, as doações feitas a fundações e universidades pela elite metacapitalista, que já transcendeu o esquema financeiro e não quer mais estar sujeita as oscilações e concorrências do mesmo, passa a moldar o cenário político e cultural.
São essas mesmas elites intocáveis que inoculam a palhaçada de taxação de grandes fortunas, uma vez que as fortunas confiscadas não serão as delas. Ou você conhece algum político capaz de peitar e amealhar dinheiro dos Rockefellers, Rothschilds, Warburgs, Morgans, Schiffs e turma? Nem a pau.
Fora isso, a camada mais baixa de bilionários e milionários faz como fez na França: arruma as malas e vai embora. A conta da fuga de capital estrangeiro e investimento fica para o povo babão pagar.
Se tudo isso parece absurdo, consulte o livro The New Leviathan, de David Horowitz, onde há diversas provas documentais de como a esquerda retributiva e sua agenda revanchista recebe doações bilionárias, pois acabam sugando as preciosas moedinhas dos elos mais fracos e depositando no cofre da verdadeira elite mundial.
Mas não é sequer preciso adquirir o livro: aí estão os Fóruns Social Mundial e Econômico, fundados e custeados pela elite metacapitalista, que zomba do intelecto alheio quando entrega para a militância pelega e descerebrada pautas como "a crise do capitalismo". O capitalismo vai muito bem, obrigado, e graças a ele você pode esquerdar loucamente nos respectivos fóruns.
Então, em vez de ficar entoando o mantra de "um outro mundo é possível", tire alguma lição com o Tio Patinhas, e saia desse barco furado, afinal, tempo é dinheiro.
02 de julho de 2015
David Amato
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