CEDRAZ PEDIU VISTA DE PROCESSO DE INTERESSE DO DONO DA UTC
PEDIDO DE VISTA NO TCU ADIOU A DECISÃO QUE FOI FAVORÁVEL À UTC
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, colocou suas digitais em processo de interesse da construtora UTC num contrato de R$ 2 bilhões para obras na usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ): ele pediu vista do caso, adiando por duas semanas a decisão do TCU sobre as obras, antes de declarar-se impedido de atuar no processo, em razão do envolvimento do escritório de advocacia do filho Tiago Cedraz no caso.
O pedido de vista de Cedraz é datado de 14 de novembro de 2012, segundo revelou o jornal O Globo nesta sexta-feira (17). Para ver atendidos os interesses da sua construtora UTC no processo, o empreiteiro Ricardo Pessoa afirmou ter entregue R$ 1 milhão a Tiago Cedraz, que seriam destinados ao ministro Raimundo Carreiro, relator do caso no TCU. Pessoa disse também que já pagava uma mesada de R$ 50 mil a Tiago Cedraz para garantir informações privilegiadas do TCU. Duas semanas depois do pedido de vista, em 28 de novembro, o processo retornou à pauta e o resultado foi favorável à UTC.
A área técnica do TCU havia recomendado a anulação da licitação, mas o ministro Raimundo Carreiro discordou e sua posição prevaleceu no tribunal, beneficiando a UTC. Participaram da licitação consórcios como o UNA 3, formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC. Carreiro atestou em seu voto que “Todas as suas empresas integrantes comprovaram capacidade técnica para cinco ou mais itens de cada pacote, exceto a UTC que, no pacote um, limitou-se aos quatro atestados exigidos no edital”. Depois de pedir vista duas semanas antes, Aroldo Cedraz apareceu no acórdão como “ministro revisor”. Mas ele se declarou impedido e não votou.
17 de julho de 2015
diário do poder
PEDIDO DE VISTA NO TCU ADIOU A DECISÃO QUE FOI FAVORÁVEL À UTC
ELE PEDIU VISTA DO PROCESSO ANTES DE DECLARAR-SE IMPEDIDO. (FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR) |
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, colocou suas digitais em processo de interesse da construtora UTC num contrato de R$ 2 bilhões para obras na usina nuclear Angra 3, em Angra dos Reis (RJ): ele pediu vista do caso, adiando por duas semanas a decisão do TCU sobre as obras, antes de declarar-se impedido de atuar no processo, em razão do envolvimento do escritório de advocacia do filho Tiago Cedraz no caso.
O pedido de vista de Cedraz é datado de 14 de novembro de 2012, segundo revelou o jornal O Globo nesta sexta-feira (17). Para ver atendidos os interesses da sua construtora UTC no processo, o empreiteiro Ricardo Pessoa afirmou ter entregue R$ 1 milhão a Tiago Cedraz, que seriam destinados ao ministro Raimundo Carreiro, relator do caso no TCU. Pessoa disse também que já pagava uma mesada de R$ 50 mil a Tiago Cedraz para garantir informações privilegiadas do TCU. Duas semanas depois do pedido de vista, em 28 de novembro, o processo retornou à pauta e o resultado foi favorável à UTC.
A área técnica do TCU havia recomendado a anulação da licitação, mas o ministro Raimundo Carreiro discordou e sua posição prevaleceu no tribunal, beneficiando a UTC. Participaram da licitação consórcios como o UNA 3, formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e UTC. Carreiro atestou em seu voto que “Todas as suas empresas integrantes comprovaram capacidade técnica para cinco ou mais itens de cada pacote, exceto a UTC que, no pacote um, limitou-se aos quatro atestados exigidos no edital”. Depois de pedir vista duas semanas antes, Aroldo Cedraz apareceu no acórdão como “ministro revisor”. Mas ele se declarou impedido e não votou.
17 de julho de 2015
diário do poder
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