"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 14 de junho de 2015

SOBRE TRAÍRAS E ESCORPIÕES...

Quando tucanos viram traíras...
 

Apetite Geraldo Alckmin, que jantou com o PSB na semana passada em Brasília, quer agendar encontro semelhante com o PMDB. Trata-se de mais uma ação do governador paulista para projetar seu nome nacionalmente de olho na eleição de 2018. 

Viveiro Dada a disputa velada entre Aécio Neves, Alckmin e José Serra pela candidatura à Presidência na sucessão de Dilma, há quem, na sigla, projete até um cenário em que as três fotos apareçam na urna eletrônica. 

Penas... Aécio, se mantiver o controle da máquina partidária, o recall da disputa de 2014 e o apoio do partido nas bancadas do Congresso e nas seções do Norte e do Nordeste, garantiria uma nova postulação pelo PSDB. 

... pra todo lado Nesse caso, Alckmin poderia ir para o PSB, onde lançaria Márcio França à sua sucessão em São Paulo. E Serra, hoje próximo do PMDB, seria o candidato dos sonhos do partido de Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha. 

Comento:

As notas acima só podem ser boatos e deverão ser desmentidas. Porque se Alckmin e Serra, com as pífias campanhas presidenciais que fizeram no passado, marcadas por tremendas cagadas mercadológicas, alimentam alguma intenção de disputar a presidência da república à base da pior traição, é porque São Paulo só pensa em São Paulo.
É óbvio que o interesse não é o país, mas apenas o feudo tucano que sustenta um bando de apaniguados no maior estado do país. Serra e Alckmin acumulam derrotas vexatórias dentro do próprio estado.
Foram derrotados na disputa para a Prefeitura de São Paulo, para Kassab e para Haddad. Aí dizem que Aécio perdeu em Minas, mas esquecem que ele ganhou em São Paulo, no segundo turno, com mais votos do que Geraldo Alckmin.
E se foi o voto anti-PT que elegeu Aécio entre os paulistas foi este mesmo voto que elegeu o presidenciável do coletinho, detentor do recorde de ter feito, em 2006, menos votos no segundo turno do que no primeiro.
Já Serra, derrotado por uma bolinha de papel e por uma favela cenográfica, deveria ir cuidar dos netos, pois já teve duas chances para encher Lula de elogios em vez de fazer oposição. Com 51 milhões de votos e um nome nacional, o candidato natural se chama Aécio Neves.
E é bom respeitar este capital que o PSDB nunca teve e que está sendo destruído pelas mãos de traíras fantasiados de tucanos.


14 de junho de 2015
Do Painel da Folha:

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