Estupro coletivo no Piauí precisa levantar debate sobre castração química
A titular da delegacia da mulher de Teresina, Vilma Alves, verbalizou o que muitos de nós falamos sobre estupro e castração de estupradores. Destaco o trecho: “Esta é uma tragédia que comoveu todo o Piauí. Não podemos aceitar que os suspeitos de violentar mulheres sejam punidos apenas com a prisão porque o estupro, depois dos homicídios, é pior crime que existe. Imaginem a tortura de ser estuprada coletivamente, humilhada, pedindo socorro e não ter uma proteção naquele momento? Isso jamais aconteceu em nosso estado. Por isso sou a favor da castração”
>>>Entenda o caso de barbárie que aconteceu no Piauí
Alguns acreditam que o sistema atual é eficiente, pois hoje, o estuprador é preso e só é solto se comprovam que ele não tem mais a intenção de estuprar. Essa medida não é eficaz como mostram os anuários de segurança pública do Brasil: em 2013 nosso país registrou 50.320 estupros. No entanto, no Brasil o debate sobre penas maiores ou mesmo sobre a castração química não evolui. Além disso é comprovado que após colocados em convívio com a sociedade novamente, os ex-apenados reincidem no mesmo crime.
Ou seja, algo deve mudar e rápido sobre o assunto: estupradores.
O Projeto de Lei 5398/13 do Deputado Jair Bolsonaro, prevê a castração química de estupradores e pedófilos. O projeto também prevê de penas maiores para quem comete esse tipo de crime. Infelizmente a PL está parada na Comissão de Constituição e Justiça e nessa hora eu quero questionar:
Por que raios o projeto está parado?
Os casos de estupros aumentam a cada ano no Brasil, temos uma grande pauta para este debate, mas me parece que os ditos coletivos feministas e de direitos humanos não estão muito preocupados em ajudar a solucionar este problema. Será revanchismo? Por que quem apresentou o projeto foi o Bolsonaro? Quero crer que não. Ao mesmo tempo, perco a fé quando constato que pouco se falou sobre aquele que possa a vir ser um dos maiores estupradores e pedófilos do Brasil, se condenado a todos os crimes... Ele mesmo, Eduardo Gaievski (leia mais sobre o caso aqui). Os coletivos se calam sobre Gaievski e se calam sobre o projeto de castração química do Bolsonaro... Afinal de contas, quais são as mudanças que querem?
Enquanto não enfrentarmos este debate de frente, buscando uma solução real, os estupros só aumentarão, mas isso pode ficar para depois não é mesmo? Atualmente pauta importante é o banheiro para trans e as axilas cabeludas coloridas que estão mudando a órbita da lua, tamanha diferença que fazem na sociedade. Psiu, Enquanto você briga para ficar com as pernas cabeludas, tem gente lutando para que o estupro das meninas do Piauí jamais se repitam.
14 de junho de 2015
Letícia Coelho é gaúcha, mãe e pedagoga.
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