GRUPO CANHEDO É ACUSADO DE FRAUDES DE R$ 875 MILHÕES
CANHEDO CONTROLA O TRADICIONAL HOTEL NACIONAL E FOI DONO DA VASP
A Polícia Federal deflagrou em Brasília a Operação Patriota, destinada a desbaratar um esquema fraude em execuções fiscais, em conjunto com a Procuradoria da Fazenda Nacional, que lesou os cofres públicos em mais de R$ 875 milhões.
O nome da operação se refere a um dos negócios do Grupo Canhedo, controlador do tradicional Hotel Nacional, de Brasília. A identidade dos envolvidos não foi confirmada oficialmente porque o caso corre em segredo de Justiça.
Para tentar fugir à fiscalização e ao bloqueio judicial de suas contas bancárias, os negócios do grupo eram feitos apenas com dinheiro vivo e cheques. Até os clientes do hotel precisavam pagar suas diárias dessa maneira. Para receber esse dinheiro, o grupo criou empresas fantasmas, segundo os investigadores.
Foram cumpridos 29 mandados judiciais, sendo 18 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. O Grupo Canhedo, que já foi proprietário da empresa aérea Vasp, construiu sua fortuna com a empresa de ônibus Viplan, que foi uma das maiores do País.
A operação, solicitada pela PF, foi determinada pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal, que também decretou intervenção nas empresas investigadas, com sua gestão entregue a um Auditor Fiscal a ser indicado pela Receita Federal. Essa medida, segundo os investigadores, está prevista no artigo 319 do Código de Processo Penal, entre as medidas alternativas à prisão.
Com o afastamento dos gestores e a indicação de um interventor a intenção é garantir que as empresas continuem funcionado e que, portanto, os empregos dos funcionários do grupo sejam mantidos e os valores devidos ao Fisco voltem a ser recolhidos.
Ainda não foram divulgados mais detalhes do caso, como a identificação do grupo e dos seus controladores, o que somente vai acontecer em instantes, às 10h30, em entrevista na superintendência da PF em Brasília.
Informações preliminares dão conta de que não foram realizadas prisões, mas apenas cumpridos mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva, para prestar depoimentos.
22 de maio de 2015
diário do poder
CANHEDO CONTROLA O TRADICIONAL HOTEL NACIONAL E FOI DONO DA VASP
A Polícia Federal deflagrou em Brasília a Operação Patriota, destinada a desbaratar um esquema fraude em execuções fiscais, em conjunto com a Procuradoria da Fazenda Nacional, que lesou os cofres públicos em mais de R$ 875 milhões.
O nome da operação se refere a um dos negócios do Grupo Canhedo, controlador do tradicional Hotel Nacional, de Brasília. A identidade dos envolvidos não foi confirmada oficialmente porque o caso corre em segredo de Justiça.
Para tentar fugir à fiscalização e ao bloqueio judicial de suas contas bancárias, os negócios do grupo eram feitos apenas com dinheiro vivo e cheques. Até os clientes do hotel precisavam pagar suas diárias dessa maneira. Para receber esse dinheiro, o grupo criou empresas fantasmas, segundo os investigadores.
Foram cumpridos 29 mandados judiciais, sendo 18 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. O Grupo Canhedo, que já foi proprietário da empresa aérea Vasp, construiu sua fortuna com a empresa de ônibus Viplan, que foi uma das maiores do País.
A operação, solicitada pela PF, foi determinada pela 10ª Vara Federal do Distrito Federal, que também decretou intervenção nas empresas investigadas, com sua gestão entregue a um Auditor Fiscal a ser indicado pela Receita Federal. Essa medida, segundo os investigadores, está prevista no artigo 319 do Código de Processo Penal, entre as medidas alternativas à prisão.
Com o afastamento dos gestores e a indicação de um interventor a intenção é garantir que as empresas continuem funcionado e que, portanto, os empregos dos funcionários do grupo sejam mantidos e os valores devidos ao Fisco voltem a ser recolhidos.
Ainda não foram divulgados mais detalhes do caso, como a identificação do grupo e dos seus controladores, o que somente vai acontecer em instantes, às 10h30, em entrevista na superintendência da PF em Brasília.
Informações preliminares dão conta de que não foram realizadas prisões, mas apenas cumpridos mandados de busca e apreensão e de condução coercitiva, para prestar depoimentos.
22 de maio de 2015
diário do poder
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