Jihadistas do Estado Islâmico (EI) fecharam várias mesquitas na cidade de Mosul, norte do Iraque, e detiveram 40 religiosos sunitas que não seguiam suas interpretações radicais e não juraram fidelidade ao califa Abu Bakr Al Bagdadi.
De acordo com o xeque local, Mohamed Hashim, a recusa dos religiosos em cumprir as ordens dos extremistas é o motivo da perseguição.
Os 40 religiosos foram presos e levados para local desconhecido, mas há casos ainda de prisões domiciliares. O incidente levou à interrupção de diversas cerimônias no país.
Hashim recordou que grande número de religiosos sunitas fugiu de Mosul desde que o EI passou a ter controle total sobre a cidade, em 10 de junho.
De acordo com o analista político Ahmed Ibrahim Al Ali, após o colapso do sistema de segurança e administrativo de Mosul, muitos civis tinham buscado refúgio nas mesquitas, acreditando que se manteriam salvos perto dos religiosos.
Depois de ocuparem várias zonas do Norte do Iraque, os jihadistas impuseram uma interpretação radical da lei islâmica e proclamaram a destruição dos locais sagrados dos xiitas. Mais recentemente, também começaram a fechar mesquitas sunitas.
O EI proclamou um califado nos territórios sob controle no Norte da Siria e do Iraque e tenta prosseguir com seus avanços para Erbil, capital da região autônoma do Curdistão, sob bombardeios dos aviões norte-americanos e iraquianos.
16 de setembro de 2014
Da Agência Lusa
De acordo com o xeque local, Mohamed Hashim, a recusa dos religiosos em cumprir as ordens dos extremistas é o motivo da perseguição.
Os 40 religiosos foram presos e levados para local desconhecido, mas há casos ainda de prisões domiciliares. O incidente levou à interrupção de diversas cerimônias no país.
Hashim recordou que grande número de religiosos sunitas fugiu de Mosul desde que o EI passou a ter controle total sobre a cidade, em 10 de junho.
De acordo com o analista político Ahmed Ibrahim Al Ali, após o colapso do sistema de segurança e administrativo de Mosul, muitos civis tinham buscado refúgio nas mesquitas, acreditando que se manteriam salvos perto dos religiosos.
Depois de ocuparem várias zonas do Norte do Iraque, os jihadistas impuseram uma interpretação radical da lei islâmica e proclamaram a destruição dos locais sagrados dos xiitas. Mais recentemente, também começaram a fechar mesquitas sunitas.
O EI proclamou um califado nos territórios sob controle no Norte da Siria e do Iraque e tenta prosseguir com seus avanços para Erbil, capital da região autônoma do Curdistão, sob bombardeios dos aviões norte-americanos e iraquianos.
16 de setembro de 2014
Da Agência Lusa
Nenhum comentário:
Postar um comentário