"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 1 de março de 2014

PROTESTOS CONTINUAM DIA E NOITE NA VENEZUELA, SEM PARAR

MADURO PERDE O CONTROLE. DIVISÃO NAS FORÇAS ARMADAS É EVIDENTE.

Guarda Nacional Bolivariana age com violência extrema em todos os cantos do país. Esta foto veiculada agora à noite pelo Twitter mostra esta cena insólita. Mas os protestos não param em todo o território venezuelano.
Com o boicote da maioria da grande imprensa brasileira e internacional e, dado ao fato de que vigora a censura na Venezuela, o público brasileiro está sequioso por informações procedentes da Venezuela.
 
Como este blog conta com mais de 13 mil seguidores no Twitter, dos quais, calculo, uns 5 mil são da Venezuela, posso contar com boas informações pelo microblog. Ao mesmo tempo sigo diversos jornalistas e analistas políticos especializados em política latino-americana permitindo assim que apareça na minha timeline um apreciável volume de informações
 
As notícias e fotos que são postadas de forma incessante no Twitter por jornalistas venezuelanos e por cidadãos e até mesmo alguns diplomatas e anti-chavistas no exterior, é possível extrair um panorama bastante real do que vem acontecendo no vizinho país.’
 
As manifestações contra o governo do tiranete comunista Nicolás Maduro prosseguem simultaneamente em vários pontos do país. Nem mesmo o feriado de carnaval antecipado decretado por Maduro, conseguiu afastar as ruas milhares de manifestantes em todo o país.
A situação, portanto, se mantém inalterada e o desgaste político do governo é evidente. Prosseguem as escaramuças em diversos pontos do país com a Guarda Nacional Bolivariana e bandos armados pelo chavismo, os denominados ‘coletivos”, que arremetem contra a população desarmada. 
 
Matéria veiculada nesta sexta-feira no site do jornal El Nuevo Herald, de autoria do competente e acreditado jornalista Antonio Maria Delgado, especialista em Venezuela, revela que a crise está longe de ser aplacada pelo tirano de Miraflores.
 
Há inclusive uma nítida divisão das Forças Armadas e Maduro não tem o controle absoluto sobre os militares. Na medida em que a crise se prolonga chegará um momento, segundo diversos analistas, que as Forças Armadas terão de entrar em ação tomando as rédeas do governo para colocar ordem no caos reinante. O que se nota é que Nicolás Maduro já teria perdido o controle da situação. 
 
Transcrevo no original em espanhol a parte inicial desta reportagem do El Nuevo Herald, de Miami (EUA), com link ao final para leitura completa. Leiam:

EN ESPAÑOL - Sabiéndose débil ante la mayor amenaza que el chavismo enfrenta en una década, Nicolás Maduro les ha dado carta blanca a los guardianes de la “revolución bolivariana” para que aplasten con violencia las multitudinarias manifestaciones en su contra. Pero la represión solo está reforzando la imagen de un régimen totalitario, lo que a su vez alimenta las protestas y acentúa el riesgo de una intervención militar, dijeron analistas.
 
Y es que el heredero de Hugo Chávez ya no puede garantizar la estabilidad para los militares, que ante el creciente descontento popular en las calles y las denuncias internacionales de violaciones a los derechos humanos podrían optar por considerar la posibilidad de un futuro sin Maduro.
 
“Cada vez es más obvio que el tiempo de Maduro está contado. Va a costar mucho sostenerlo, porque ya no garantiza estabilidad en el país, ni gobernabilidad”, comentó Antonio De la Cruz, director ejecutivo de la firma de asesores Inter American Trends.
 
“Ya Maduro no es parte de la solución entre los chavistas que quieren seguir operando desde el poder. Y ya los actores comenzaron a buscar en qué otro lado podría estar la solución”, agregó el analista desde Washington.
 
Esa percepción no es bien recibida por un segmento de las Fuerzas Armadas que aún respalda a Maduro y que lo considera el legítimo mandatario del país.
 
Pero ese sector, que es minoritario, es contrarrestado por otros dos sectores que han llegado a la conclusión de que está por llegar, o incluso ya llegó, la hora de un cambio en el país, dijo una fuente que mantiene una relación sostenida con la oficialidad venezolana.
 
Uno de los dos grupos que adversa a Maduro es liderado, pero no controlado, por el presidente de la Asamblea Nacional, Diosdado Cabello.
El otro es un grupo más nebuloso de oficiales institucionales, describió la fuente que habló bajo condición de anonimato.
 
“El problema aquí es que ninguno de los tres grupos tiene un liderazgo definido”, dijo.
 
“El grupo de Diosdado, no es que él los comanda, sino que de alguna manera se identifica con las posiciones y los negocios de Diosdado”, comentó.
Lo mismo incluso sucede con el grupo que está vinculado con Maduro, que hasta el momento sostienen al gobernante pero que en el fondo siente más respeto por el cargo que por el hombre, dijo la fuente.
 
“Y el tercer grupo, no tiene un liderazgo definido. Los une el rechazo hacia los otros dos y siente alguna afinidad hacia el general Raúl Isaías Baduel, pero él [Baduel] está preso”, señaló.

Estas divisiones serían un problema en una eventual intervención militar, ante el riesgo de que las distintas facciones terminen disparándose entre ellas.
 
 
01 de março de 2014
in aluizio amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário