"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 4 de março de 2014

O ERRO MAIS CLAMOROSO DA JUSTIÇA BRASILEIRA NÃO FOI ESTA REFORMA DA PENA DOS MENSALEIROS


Inegavelmente o Judiciário deixou a desejar nesta reformulação de sentença dos mensaleiros. Diante da injustiça cometida contra a sociedade, não se pode pegar carona neste procedimento duvidoso quanto às razões que os levaram a modificar o que estava estabelecido. 

Os ministros que votaram a favor dos quadrilheiros, desonestos e corruptos petistas, demonstraram o vínculo que possuem com o Executivo, que não cabem desculpas e justificativas.

Mas este não foi o erro mais clamoroso da Justiça brasileira, foi apenas mais, grave, mas não o mais trágico. A omissão mais rumorosa, imperdoável e criminosa, cometida pelo Judiciário em toda a sua história brasileira, portanto, desde 1530, foi com relação ao confisco que o então presidente Fernando Collor praticou contra os brasileiros, ao retirar-lhes o dinheiro da poupança!

O Judiciário se acocorou, tremeu, foi covarde, ao permitir tamanha afronta e violência contra a Nação brasileira e seu povo!

Collor cuspiu na Constituição e, o Poder Judiciário, limpou o escarro com suas togas e a mancha ficou produzida na História do Brasil!

Esta foi um erro irreparável, que permitiu que milhares de brasileiros morressem antes de receberem de volta o dinheiro que o pior presidente de todos os tempos havia surrupiado, confiscado à força, e que o Judiciário acatou como uma ordem do dono ao seu cão.

Diminuir as penas dos petistas que traíram o povo e o País foi nada mais, nada menos, que a decorrência da escolha dos ministros pela presidente da República, um sinal de gratidão, o comprometimento moral estabelecido pela nomeação ao Supremo Tribunal Federal.

04 de março de 2014
Francisco Bendl

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