No próximo dia 31 de março, a Contrarrevolução completará cinquenta anos.
É uma data especial para quem vivenciou o Brasil da época, e acompanhava o tsunami comunista que assolava a humanidade e avançava, inexoravelmente, sobre as nações democráticas.
Aos militares cabe a manutenção da segurança da Pátria, em especial a externa e, portanto, por dever profissional mais do que o restante dos brasileiros, acompanhavam as ações desencadeadas pelo MCI gerenciado pela União Soviética e alardeadas por outros países como Cuba, que haviam se subordinado aos ditames do comunismo.
Na prática, os subversivos apegavam - se às benesses que obteriam de sua adesão ao marxismo - leninismo, pois para os incautos, alertamos que aqueles pretensos “guerreiros do stalinismo”, do “maoísmo”, do “fidelismo”, e de outros “ismos” de triste memória, de como os nossos atuais líderes da cúpula petista, aspiravam assenhorear - se do poder, para o seu próprio beneficio.
Como acontece agora no Brasil. O povo, para eles, em quaisquer circunstancias seria, como é, mero joguete de suas ambições.
É óbvio que num regime marxista o poder é assumido por uma cúpula, que descaradamente busca perpetuar - se, e salta aos olhos, como, independente dos correligionários cooptados com cargos e mordomias, o NÚCLEO BÁSICO se fixa nos cargos de importância e de mando.
Talvez o caso do Mercadante seja exemplar, pois a sumidade já foi Ministro de Educação, de Ciência e Tecnologia, e agora assume a Casa Civil. A Marta Suplicy e a Ideli, seguem a mesma trilha, o Tarso Genro e outros acólitos confirmam as nossas funestas considerações.
A canalha precisa sempre sublinhar os seus atos heróicos, e assim manter acessa a chama do revanchismo, o que faz amiúde, contando com incalculáveis recursos financeiros, uma monumental máquina publicitária e uma malta de indivíduos que se subordinam às suas ordens.
Em todas as áreas, seja no Poder Legislativo ou Judiciário, nas autarquias, em entidades como a OAB, a pesada influência da cúpula comunista está presente, portanto nada mais natural que no ano do cinquentenário seja desencadeada contra as Força Armadas uma vendeta de revanchismo sem igual.
Infelizmente, nenhum dos seus assassinatos e atos terroristas surge na mídia exigindo algum tipo de investigação, mas basta que o desgoverno acione seus subordinados para que velhas acusações contra os militares surjam estrondosamente na grande imprensa.
Alguns incautos acreditam que o revanchismo seja uma vingança, concordamos, contudo, ele interessa em particular para conceder a eles o papel de vítimas, quando viviam fora da lei e assaltavam, roubavam, sequestravam e perturbavam a lei e ordem.
Para aqueles que estudaram a Contrarrevolução, fica bem claro que ao término do período do regime militar, nada redundou em beneficio para as instituições militares, nem para os principais líderes militares, sejam os presidentes, sejam outras figuras proeminentes que também eram militares.
Ou seja, realmente aqueles nacionais ocuparam o poder, sem reeleições, sem a obtenção de privilégios para si ou para os seus aparentados, trabalhavam apenas com o propósito de afastar os comunistas subversivos e governar o Brasil com dignidade, empenhando - se para que nos tornássemos cidadãos de uma Nação democrática e desenvolvida.
Mas qual, este é um País de um povo que não se amofina e não se importa com as mais escabrosas corrupções, que sabe que o metamorfose é um cretino, que a anta do governo é uma estrume sem neurônios, e que ambos nada fizeram pelo País a não ser, com o nosso dinheiro criar bolsas e mais bolsas que se transformaram em perniciosos votos.
Infelizmente, diante da triste realidade de que o populacho não liga para as diárias faltas de dignidades expostas na imprensa não cooptada, não podemos estranhar o padrão de seus representantes eleitos, que são em última análise, o seu próprio retrato.
Nós temos o que merecemos, e como a cada dia merecemos menos, é evidente que o nosso futuro repousa na sanha dos infames que aplaudimos e entronizamos.
Por tudo, lá vamos nós ladeira abaixo, um povo sem documentos, sem dignidade, sem futuro e sem festejar, como deveria, o Cinquentenário da Gloriosa Contrarrevolução de 31 de março de 1964.
Este é um Cinquentenário que será lembrado, não por ser um ano festivo, mas por ser um ano em que seremos mais perseguidos e mais aviltados.
É dureza e uma vergonha estar amarrado e ser saco de pancadas de ignóbeis indivíduos.
21 de fevereiro de 2014
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada, reformado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário