O presidente russo, Vladimir Putin, assinou neste domingo (30) uma lei que proíbe qualquer ato de "propaganda homossexual" em presença de menores, prevendo uma multa para os infratores que pode chegar até 1 milhão de rublos (cerca de RS 70 mil).
A nova lei, definida como "discriminatória" pelas associações de defesa dos direitos humanos, é mais rígida contra os estrangeiros infratores, prevendo além de uma multa de 100 mil rublos (cerca de R$ 7 mil) a detenção de até 15 dias ou a expulsão do território russo. O líder da comunidade gay russa, Nikolai Alekseev, definiu como "um erro histórico" a decisão de Putin de assinar a lei, prometendo apresentar recurso contra a norma no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.
Segundo uma pesquisa de opinião realizada pelo instituto Tsiom, 88% dos russos apóiam a lei, e somente 7% é contrário. Na Rússia a homossexualidade era considerada um crime até 1993 e uma doença mental até 1999. Todas as paradas do orgulho gay, que o ex-prefeito de Moscou Iuri Luzhkov definiu "obras de Satã" e "armas de destruição de massa", foram proibidas e terminaram em confrontos entre manifestantes, policiais e militantes ultra-ortodoxos.
No dia 21 de junho a Duma, a câmara baixa do Parlamento russo, aprovou por unanimidade uma lei que proíbe a adoção de crianças russas por parte de casais gays e por solteiros residentes em países onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado. (ANSA)
30 de dezembro de 2013
graça no país das maravilhas
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