"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

MANOBRA ANTIGA NAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

Dar independência às tribos indígenas é manobra antiga nas organizações internacionais, como a ONU e a OIT

Fica muito estranho o Brasil aprovar um importantíssimo tratado internacional na ONU e depois dizer que foi de brincadeirinha, especialmente quando assume uma posição completamente diversa da que vinha defendendo há longo tempo, em brusca e imprudente mudança de rumos, como ocorreu com a Declaração Universal dos Direitos das Nações Indígenas em 2007. De fato, o odor à traição é muito forte.

Por falar em traição, seria bom que todos os brasileiros tomassem ciência de outro já consumado fato, ocorrido anteriormente e também muito prejudicial ao Brasil, à harmonia interna de seus habitantes e à segurança nacional.

Por isso, peço vênia para transcrever parte do relatório sobre o tema “Amazônia – Soberania Nacional”, elaborado e aprovado pela Loja Maçônica Dous de Dezembro em 2007, secular instituição de defesa dos interesses nacionais, a respeito do estranho assentimento do governo brasileiro com relação a decisões prejudiciais ao país, em organismos internacionais:

“4. Como uma das provas da assentimento do governo brasileiro temos um ato explícito da OIT – Organização Internacional do Trabalho, denominado de “OIT – Convenção 169 de 7/6/1989”, “Convenção Relativa aos Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes” que entrou em vigor em 05 de setembro de 1991, cujo texto extrapola as relações de trabalho e entra no assunto “TERRAS” (artigos 13, 14, 15, 16, 17, 18 e outros) estabelecendo condições objetivas para o futuro golpe sobre o território brasileiro. É só buscar e ler na internet, no próprio “site” do Senado brasileiro (www.interlegis.gov.br/).

5. O Congresso Nacional, em 25 de agosto de 1993, mansamente, aprovou essa “Convenção”; frise-se: sem recusar os artigos que levavam o intuito de criar condições objetivas para a mutilação do espaço territorial brasileiro.”

Seria muito bom que a maior parte dos brasileiros, que possuem discernimento e vontade de saber o que está real e sistematicamente ocorrendo, tomasse ciência do texto acima citado. Está no site do Senado Federal, instituição que parece composta por representantes sonolentos e desatenciosos quanto aos interesses do país e mais preocupados com implantações capilares.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A “Convenção” 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) é um acinte à soberania brasileira, porque significa a independência territorial e política das reservas indígenas. É inacreditável que o Congresso Nacional tenha aprovado esse tratado internacional, como é inacreditável também que o governo Lula tenha assinado a Declarações Universal dos Direitos das Nações Indígenas, que simplesmente ratifica e amplia a “Convenção” da OIT, em total contradição com o que determina a Constituição brasileira. Como diz o comentarista Antonio Santos Aquino, o importante é o que diz nossa Constituição. Mas acontece que, quando o país assina um tratado internacional e ele é ratificado pelo Congresso, entra em vigor imediatamente e tem força de emenda modificativa da Constituição. É aí que mora o perigo. (C.N.)

30 de dezembro de 2013
Celso Serra

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