"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O BRASIL É O PIOR DO G20



 
Retração do PIB no terceiro trimestre coloca o país na última posição entre as maiores economias do mundo

A contração de 0,5% do Produto Interno Bruto no terceiro trimestre fez o Brasil apresentar o resultado mais fraco, no período, entre todos os países do G20. Segundo a Organização Internacional para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além do Brasil, apenas a França mostrou retração, de 0,1%. O G20 é formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.

De acordo com a OCDE, o PIB do bloco avançou 0,9% de julho a setembro, ligeiramente acima da expansão de 0,8% registrada nos três meses anteriores. Não foram incluídos na comparação três países — Rússia, Argentina e Arábia Saudita — que ainda não apresentaram dados sobre o terceiro trimestre.

A entidade avaliou que o mau desempenho do Brasil pode ter sido, em parte, uma consequência natural do crescimento robusto de 1,8% verificado de abril a junho. A mesma explicação foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números no início deste mês. No entanto, outros países que vinham crescendo antes de forma acentuada mantiveram ou até ampliaram o nível de atividade no período seguinte.

É caso da China, que havia tido expansão de 1,9% no segundo trimestre e acelerou o ritmo para 2,2% no terceiro — a maior taxa entre todos os integrantes do G20. A Índia, que ocupou o segundo lugar entre os que mais cresceram, passou de 1% para 1,9%, e os Estados Unidos, de 0,6% para 0,9%.

A maior parte dos analistas espera que o Brasil volte a crescer no último trimestre do ano, mas em ritmo ainda lento, dada a pouca confiança dos empresários nas decisões do governo. Relatório divulgado ontem pelo Itaú Unibanco, estima que a economia avançou 0,3% em outubro, com alta mais disseminada que em meses anteriores. De acordo com os economistas do banco, o comércio e a indústria lideraram a expansão, mas a agropecuária voltou a cair.


Ritmo lento
Para novembro, os indicadores disponíveis apontam para recuo da produção industrial e ligeira queda das vendas no comércio. Mesmo assim, o PIB deverá crescer 0,3%. Segundo o Itaú Unibanco, a expansão do quarto trimestre pode chegar a 0,6%.
» Mal na foto  Crescimento da produção no período julho-setembro
China 2,2
Índia 1,9
Indonésia 1,3
Coreia do Sul 1,1
Turquia 0,9
Estados Unidos 0,9
México 0,8
Reino Unido 0,8
Canadá 0,7
Austrália 0,6
Alemanha 0,3
Japão 0,3
África do Sul 0,2
União Europeia 0,2
Itália 0
França -0,1

Brasil - 0,5

Total do G20 0,9Fonte: OCDE

Correio Braziliense
16 de dezembro de 2013

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