"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DESAPROVAÇÃO AO GOVERNO KRCHNER, A DILMA ARGENTINA, SOBE PARA 58,4%


A greve de policiais e a consequente onda de saques que tomou conta da Argentina levou a taxa de desaprovação ao governo de Cristina Kirchner a chegar a quase 60%, de acordo com pesquisa da consultoria Management & Fit publicada neste sábado pelo diário Clarín.
 
No mês passado, a gestão de Cristina era desaprovada por 47,8% da população. Agora, são 58,4%.
 
Sua imagem também saiu bastante arranhada da greve de policiais, que resultou em um aumento na violência e deixou um saldo de 11 mortos em uma onda de saques.
 
Segundo a pesquisa, apenas 27,9% dos entrevistados têm uma imagem positiva da presidente Cristina Kirchner, diante de 42,3% no mês anterior. O percentual dos entrevistados que veem Cristina de forma negativa subiu de 30% para 48%.
 
Com a greve de policiais, os onze mortos e sua administração ineficaz da crise, Cristina se viu em um dos piores momentos de seu governo, comparável apenas à época da briga com o setor agropecuário e aos meses anteriores à morte do ex-presidente Néstor Kirchner.
 
As pessoas não culpam apenas os policiais e os governos das províncias pela violência, mas também o governo federal, pelo modo ineficaz de lidar com o conflito. Para 57,3%, a Casa Rosada "não está conseguindo controlar a situação", que começou em Córdoba e se espalhou para mais 19 províncias.
 
O surgimento de protestos nas províncias enterrou a percepção, prevalente em certos círculos políticos, de que a doença de Cristina e sua licença a preservavam de supostos erros que poderiam cometer seus ministros ou o vice Amado Boudou.

16 de dezembro de 2013
Folha de São Paulo

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