"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

POR QUE A MÍDIA NÃO DEU DESTAQUE À 'MP DO TRILHÃO', EM FAVOR DAS MULTINACIONAIS?

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Charge do Nani (nanihumor.com)
Certamente, com essa desclassificada e desqualificada classe política, não estarei mais aqui no planeta azul para ver um dia o Brasil ser administrado para os brasileiros. A imprensa não deu o merecido destaque negativo à aprovação, na Câmara dos Deputados, da Medida Provisória que concede renúncia fiscal até o ano de 2040 do recebimento de R$ 1 trilhão, isto mesmo R$ 1 trilhão do tributo federal CSSLL-Contribuição Social Sobre O Lucro Líquido, justamente uma das receitas da seguridade social.
Já apelidada de “MP do Trilhão”, a decisão do governo de Michel Temer concede inaceitável isenção de impostos a empresas petrolíferas estrangeiras, e o rolo compressor do deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, garantiu uma grande derrota dos interesses nacionais. A Medida Provisória, transformada em Lei, vai impor perdas da ordem de R$ 1 trilhão aos cofres públicos nos próximos 25 anos
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208 VOTOS A FAVOR E APENAS 184 CONTA
Fábio Góis / Congresso em Foco
Se a Medida Provisória 795/2017, que concede isenção de impostos para petrolíferas estrangeiras, fosse a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reforma o sistema previdenciário, o governo teria experimentado na noite desta quarta-feira (30) uma derrota por diferença de 100 votos na tentativa de aprovar a PEC, que necessita de ao menos 308 votos.
Com texto-base aprovado por 208 votos a favor e 184 contra, a chamada “MP do Trilhão” provocou seis “dissidências” no PMDB, partido do presidente Michel Temer e pilar da base aliada no Congresso. No PSDB, legenda que está em vias de desembarque da aliança com Temer, dos 38 tucanos, nove votaram contra a medida provisória patrocinada pela gestão peemedebista.
Por parte da oposição, apenas PCdoB, PDT, Psol, PT e Rede votaram fechados em suas bancadas, assegurando 86 votos contra a matéria. No PPS, dos sete que votaram, apenas Arthur Oliveira Maia (BA), relator da reforma da Previdência, votou a favor do governo. Dos 23 que votaram no PSB, partido que saiu da base recentemente, quatro resolveram apoiar a proposição governista.
Apelidada de “MP do Trilhão” – por supostamente impor perdas da ordem de R$ 1 trilhão à União nos próximos 25 anos, em decorrência da isenção fiscal –, a medida isenta de taxas de importação, entre outras providências, produtos, projetos e serviços sob responsabilidade de empresas estrangeiras com interesses nos campos de petróleo brasileiros. Resta a votação de destaques apresentados para alterar o texto principal, a ser realizada na próxima semana.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A grande mídia está falida, calada, comprada pelo governo e à espera dos 30 dinheiros das multinacionais. O país não tem rumo, está completamente à deriva, caminhando para o abismo e não se faz nada, absolutamente nada. Apenas se constata que la nave va, cada vez mais abandonada por aqueles que deveriam comandá-la. (C.N.)


07 de dezembro de 2017
João Amaury Belem

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