Tiremos proveito da palhaçada do Tiririca!
Temos de falar muito mais sério que o Tiririca. Depois da palhaçada – fingindo uma renúncia -, o humorista que continua deputado deu uma entrevista sem graça alguma, na qual opinou que “Lula foi o melhor Presidente que o Brasil já teve”.
Tiririca só admitiu que poderia não votar no petista, se ele acabar condenado em segunda instância e impedido de concorrer – o que não acontecerá.
O Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal garantirão o “direito” a Lula disputar o Palácio do Planalto em 2018 – com apoio velado de Michel Temer e da cúpula do PMDB. O Brasil de 2019 pode ficar muito pior...
Tiririca não renunciou. Quem se beneficiaria diretamente é a primeira suplente do Partido da República, Luciana Costa, paulista de Barretos (na foto abaixo, com sua excelência). Ela foi assessora e suplente do falecido Enéas Carneiro.
Chegou a assumir o mandato em 2007. Ela foi vice-prefeita e Secretária de gestão de Barretos. Poderia voltar ao parlamento, para garantir o apoio à reforma temerária da previdência. Mas não vai, porque Tiririca fugiu, mas não vai sair de cima.
Ele é um dos rebeldes do PR que enlouquece Waldemar Costa Neto. Talvez tenha sido a pressão do dono do partido que levou Tiririca a fazer o “primeiro e último” pronunciamento...
A saideira falsa pegou mal para Tiririca. O apoio vacilante a Lula teve um efeito catastrófico. A situação política dele ficou ainda pior perante o eleitor que não gosta dele e duvida de sua capacidade como parlamentar há sete anos, em dois mandatos. Tiririca vende a fama de ser um dos oito deputados mais presentes às sessões. No entanto, sua produção parlamentar tem nada de brilhante. Com a palhaçada da falsa renúncia, Tiririca ganhou mais espaço midiático. Compreensível, porque ele é um artista que precisa estar sempre em evidência.
Agora, Tiririca toma pau porque a maledicência nas redes sociais o acusa de manter o mandato até o fim apenas para garantir aquela velha “aposentadoria” após duas legislaturas.
De todo modo, pelo que falou e pelo que fez em seguida, Tiririca cometeu um arakiri político. Se era apenas uma figura caricata na Câmara repleta de “figuraças”, Tiririca agora se proclamou um “abestado” (apenas para usar uma de suas famosas expressões de cantor-comediante).
Tiririca fez o que se esperava dele: pagou comédia, só que de uma maneira tragicômica para quem votou nele.
Tiririca, na verdade, prestou um grande serviço à cidadania e à luta pelo aprimoramento institucional no Brasil com a Intervenção Institucional que a cada instante se confirma inevitável e inadiável.
O modelo que elegeu Tiririca é falido. Graças a ele, torna-se mais urgente a adoção de voto distrital. Também fica justificada a abolição do esquema de voto de legenda (no qual um “puxador de votos” ajuda a eleger quem foi pessimamente votado).
A palhaçada de Tiririca também nos ajuda a lembrar que temos de aumentar a pressão para que o Superior Tribunal Eleitoral adote sistema de impressão do voto eletrônico para posterior conferência em todas as urnas – e não apenas na irrisória amostragem de 5% delas. Não cabe a desculpa esfarrapada de falta de recursos. O voto limpo é uma prioridade. Exceto para quem faz parte do sistema do Crime Institucionalizado.
Os bandidos só querem eleger e reeleger bandidos. Simples, assim.
Não podemos mais jogar nosso voto fora com Tiriricas. Mais ainda: não podemos cometer a ingenuidade de achar e apostar que a eleição do ano que vem permitirá a “salvação da Pátria”, em um sistema viciado de partidos corruptos e com votação insegura. A tendência é um baixo índice de renovação. E, pior, a grande chance de escolha dos mesmos canalhas de sempre.
Temos de insistir na votação com recontagem dos votos, no sistema do voto distrital e na possibilidade de candidaturas livres, independentes dos partidos políticos, verdadeiros cartórios do clientelismo e da roubalheira.
Temos de lutar pela verdadeira representatividade dos escolhidos diretamente pelo voto. É fundamental implantar o regime de “recall” (político não serviu, perde o mandato).
Acabar com o “foro privilegiado” para crimes comuns, que nada tenham a ver com a proteção legítima ao mandato, é outra prioridade das prioridades.
Tudo isso só será possível com a Intervenção Institucional. Sem ela, nada mudará no Brasil. Os bandidos no poder não querem mudanças estruturais. Aceitam, apenas, reforminhas para enganar eleitor idiota.
Por tudo isso, não podemos mais aceitar ”palhaçadas” na politicagem. O Brasil tem de implantar a Política de verdade, combinada com Segurança do Direito, para conquistarmos a Democracia que tanto nos faz falta em um Brasil inseguro e injusto.
Entrevista ao Cabrini
Saideira falsa do Tiririca
Releia a primeira edição desta quinta-feira: Quem pode falar mais sério que o Tiririca?
Book do Zé
Faça uma contribuição e adquira a obra do nosso memista, José de Abreu, que lança um polêmico livro sobre a Maçonaria, dia 21 de janeiro na Praça do Congresso, em Manaus. Mais detalhes em:
http://politicatipica.com.br/os-pequenos-arquitetos-da-maconaria-amazonense/
Sacanagem da Professora
Bia Kicis analisa o vídeo absurdo em que uma professora ensina seus alunos como se usa a camisinha para um ato de felação: pais estão revoltados com a “aula” viralizada nas redes sociais... Eis o que o marxismo cultural realiza em nossas escolas abençoadas pelos métodos de de Paulo Freire ou dos autores soviéticos menos votados...
Vida que segue...
07 de setembro de 2017
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Tiriricagem: Deputado só não vota em Lula se ele for
barrado judicialmente para a disputa presidencial
Tiririca só admitiu que poderia não votar no petista, se ele acabar condenado em segunda instância e impedido de concorrer – o que não acontecerá.
O Tribunal Superior Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal garantirão o “direito” a Lula disputar o Palácio do Planalto em 2018 – com apoio velado de Michel Temer e da cúpula do PMDB. O Brasil de 2019 pode ficar muito pior...
Tiririca não renunciou. Quem se beneficiaria diretamente é a primeira suplente do Partido da República, Luciana Costa, paulista de Barretos (na foto abaixo, com sua excelência). Ela foi assessora e suplente do falecido Enéas Carneiro.
Chegou a assumir o mandato em 2007. Ela foi vice-prefeita e Secretária de gestão de Barretos. Poderia voltar ao parlamento, para garantir o apoio à reforma temerária da previdência. Mas não vai, porque Tiririca fugiu, mas não vai sair de cima.
Ele é um dos rebeldes do PR que enlouquece Waldemar Costa Neto. Talvez tenha sido a pressão do dono do partido que levou Tiririca a fazer o “primeiro e último” pronunciamento...
A saideira falsa pegou mal para Tiririca. O apoio vacilante a Lula teve um efeito catastrófico. A situação política dele ficou ainda pior perante o eleitor que não gosta dele e duvida de sua capacidade como parlamentar há sete anos, em dois mandatos. Tiririca vende a fama de ser um dos oito deputados mais presentes às sessões. No entanto, sua produção parlamentar tem nada de brilhante. Com a palhaçada da falsa renúncia, Tiririca ganhou mais espaço midiático. Compreensível, porque ele é um artista que precisa estar sempre em evidência.
Agora, Tiririca toma pau porque a maledicência nas redes sociais o acusa de manter o mandato até o fim apenas para garantir aquela velha “aposentadoria” após duas legislaturas.
De todo modo, pelo que falou e pelo que fez em seguida, Tiririca cometeu um arakiri político. Se era apenas uma figura caricata na Câmara repleta de “figuraças”, Tiririca agora se proclamou um “abestado” (apenas para usar uma de suas famosas expressões de cantor-comediante).
Tiririca fez o que se esperava dele: pagou comédia, só que de uma maneira tragicômica para quem votou nele.
Tiririca, na verdade, prestou um grande serviço à cidadania e à luta pelo aprimoramento institucional no Brasil com a Intervenção Institucional que a cada instante se confirma inevitável e inadiável.
O modelo que elegeu Tiririca é falido. Graças a ele, torna-se mais urgente a adoção de voto distrital. Também fica justificada a abolição do esquema de voto de legenda (no qual um “puxador de votos” ajuda a eleger quem foi pessimamente votado).
A palhaçada de Tiririca também nos ajuda a lembrar que temos de aumentar a pressão para que o Superior Tribunal Eleitoral adote sistema de impressão do voto eletrônico para posterior conferência em todas as urnas – e não apenas na irrisória amostragem de 5% delas. Não cabe a desculpa esfarrapada de falta de recursos. O voto limpo é uma prioridade. Exceto para quem faz parte do sistema do Crime Institucionalizado.
Os bandidos só querem eleger e reeleger bandidos. Simples, assim.
Não podemos mais jogar nosso voto fora com Tiriricas. Mais ainda: não podemos cometer a ingenuidade de achar e apostar que a eleição do ano que vem permitirá a “salvação da Pátria”, em um sistema viciado de partidos corruptos e com votação insegura. A tendência é um baixo índice de renovação. E, pior, a grande chance de escolha dos mesmos canalhas de sempre.
Temos de insistir na votação com recontagem dos votos, no sistema do voto distrital e na possibilidade de candidaturas livres, independentes dos partidos políticos, verdadeiros cartórios do clientelismo e da roubalheira.
Temos de lutar pela verdadeira representatividade dos escolhidos diretamente pelo voto. É fundamental implantar o regime de “recall” (político não serviu, perde o mandato).
Acabar com o “foro privilegiado” para crimes comuns, que nada tenham a ver com a proteção legítima ao mandato, é outra prioridade das prioridades.
Tudo isso só será possível com a Intervenção Institucional. Sem ela, nada mudará no Brasil. Os bandidos no poder não querem mudanças estruturais. Aceitam, apenas, reforminhas para enganar eleitor idiota.
Por tudo isso, não podemos mais aceitar ”palhaçadas” na politicagem. O Brasil tem de implantar a Política de verdade, combinada com Segurança do Direito, para conquistarmos a Democracia que tanto nos faz falta em um Brasil inseguro e injusto.
Entrevista ao Cabrini
Book do Zé
Faça uma contribuição e adquira a obra do nosso memista, José de Abreu, que lança um polêmico livro sobre a Maçonaria, dia 21 de janeiro na Praça do Congresso, em Manaus. Mais detalhes em:
http://politicatipica.com.br/os-pequenos-arquitetos-da-maconaria-amazonense/
Sacanagem da Professora
Vida que segue...
Ave atque Vale! Nekan Adonai!
Fiquem com Deus.
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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