O cenário da política brasileira atual faz o livro “Clube da Luta”, de Chuck Palahniuk, parecer uma obra para coroinhas. Em suma, não há mais qualquer previsibilidade dos próximos eventos e nem mesmo das consequências morais.
Agora, sabemos que o grupo J&F (que controla a JBS), gastou R$ 2,1 milhões em patrocínio de eventos do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), que tem como sócio o ministro Gilmar Mendes, do STF.
A Folha de S. Paulo questionou o IDP, que disse ter devolvido R$ 650 mil deste total no dia 29 de maio, logo após a revelação do acordo de delação premiada de executivos da empresa.
Segundo o instituto, isso se devia a uma cláusula contratual relacionada à conduta ética e moral por parte do patrocinador.
Aliás, a JBS escondeu uma informação ao ter dito que gastou R$ 1,45 milhão desde 2015, sem mencionar a devolução de R$ 650 mil. Foram três congressos patrocinados (conforme a empresa). O último foi realizado em Portugal, neste ano, no valor de R$ 650 mil.
O divertido de tudo é que isso quebra a narrativa do Novo PT (Rede) e daqueles que foram cooptados pelas narrativas de Rodrigo Janot e Edson Fachin.
Isso porque agora eles serão obrigados a denunciar o patrocínio entre o IDP e a JBS, e não terão mais moral alguma para inocentarem Edson Fachin, que recebido apoio da JBS em sua campanha para o STF.
Quer dizer. Agora não há mais pretexto para garantir a impunidade de Fachin, pois já existe a condição para punir igualmente Mendes.
É interessante lembrar que Mendes se tornou o “vilão do Brasil” ao não ter derrubado Temer na última sexta. Portanto, está sob ataque de pânico moral. Ninguém poderá defendê-lo. Mas aí temos um detalhe: se Mendes é indefensável (sob a nova ótica adotada nas últimas semanas), os irmãos Joesley e Wesley igualmente não podem ser santificados, a título de garantir-lhes a impunidade.
Aliás, a JBS escondeu uma informação ao ter dito que gastou R$ 1,45 milhão desde 2015, sem mencionar a devolução de R$ 650 mil. Foram três congressos patrocinados (conforme a empresa). O último foi realizado em Portugal, neste ano, no valor de R$ 650 mil.
O divertido de tudo é que isso quebra a narrativa do Novo PT (Rede) e daqueles que foram cooptados pelas narrativas de Rodrigo Janot e Edson Fachin.
Isso porque agora eles serão obrigados a denunciar o patrocínio entre o IDP e a JBS, e não terão mais moral alguma para inocentarem Edson Fachin, que recebido apoio da JBS em sua campanha para o STF.
Quer dizer. Agora não há mais pretexto para garantir a impunidade de Fachin, pois já existe a condição para punir igualmente Mendes.
É interessante lembrar que Mendes se tornou o “vilão do Brasil” ao não ter derrubado Temer na última sexta. Portanto, está sob ataque de pânico moral. Ninguém poderá defendê-lo. Mas aí temos um detalhe: se Mendes é indefensável (sob a nova ótica adotada nas últimas semanas), os irmãos Joesley e Wesley igualmente não podem ser santificados, a título de garantir-lhes a impunidade.
E para santificar os irmãos JBS seria preciso validar o acordo bizarro que Fachin fechou com eles. Mas se aplicarmos o código a Mendes, teremos que aplicá-lo a Fachin e já não há mais narrativa que se sustente para proteger o acordo.
Em resumo, tudo isso dá argumentos adicionais para cancelar o acordo com a JBS, mesmo que todas as provas tenham que ser mantidas. Talvez Fachin e Mendes tenham que dividir a mesma cela, provavelmente ambos ao lado de Joesley e Wesley.
Sistema jurídico entra em colapso de narrativas
25 de junho de 2017
ceticismo político
Em resumo, tudo isso dá argumentos adicionais para cancelar o acordo com a JBS, mesmo que todas as provas tenham que ser mantidas. Talvez Fachin e Mendes tenham que dividir a mesma cela, provavelmente ambos ao lado de Joesley e Wesley.
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25 de junho de 2017
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