"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 25 de junho de 2017

CNN: OBSESSÃO ANTI-TRUMP

Um novo estudo revela que o mandato de Donald Trump e convidados anti-Trump representam quase toda a programação diária da CNN .


O Media Research Center (MRC) conduziu um estudo da programação da CNN na sexta-feira, 12 de Maio, começando às 4 da manhã com o programa “Early Start” e terminando após as 11 da noite com o “Tonight with Don Lemon” fechando um total de cerca de 20 horas de noticiário.

Analistas do MRC descobriram que das 20 horas no ar, apenas 13 horas e 27 minutos continham cobertura de notícias, que é uma média de 40 minutos por hora. Mas, o que é de cair o queixo é o assombroso 92% (12 horas e 19 minutos) dedicado a cobrir a presidência de Trump e apenas 68 minutos foram gastos para cobrir outras notícias do dia.

A programação consistia principalmente de entrevistas e painéis de discussão de especialistas anti-Trump opinando sobre a administração Trump – 123 convidados e painelistas, para ser exato.

No entanto, frequentemente analistas da CNN apareceram em múltiplos segmentos de notícias, cada um contado como uma aparição distinta.

O relatório afirmou que 77 dos analistas ou comentadores da CNN apareceram uma única vez, o que equivale a 62% de todos os convidados.

Aqui um olhar mais próximo dos convidados da CNN:

– 96 foram considerados críticos anti-Trump (78% do total)

– 7 foram considerados pró-Trump (6% do total)

– 13 convidados foram considerados neutros

– 7 convidados ofereceram avaliações mistas da administração Trump

A avaliação das transmissões ao vivo da CNN mostram uma cobertura ainda mais distorcida:

– 69 aparições de analistas anti-Trump

– 2 analistas pró-Trump

O MRC forneceu estes exemplos de ataque escancarado contra Trump, ocorrido durante a programação:

O analista de contraterrorismo da CNN, Phil Mudd, por exemplo, condenou duramente o presidente durante suas aparições às 6h00, 8h00, 11h00, 17h00, 20h00 e 21h00 horas (Horário do Leste). “Dê ao presidente dos Estados Unidos uma chupeta e um chocalho e coloque ele em um berço”, Mudd declarou durante sua aparição as 11:00. Nove horas depois, Mudd foi questionado sobre os comentários do âncora das 20:00, Anderson Cooper. “O presidente está perdendo credibilidade a cada dia por comentários infantis que erodem sua habilidade de exercer seu mandato como presidente”, Mudd reiterou.

Durante o AC360 das 20 horas, o analista jurídico sênior, Jeffrey Toobin reclamou que algumas pessoas estariam “normalizando comportamentos que teriam sido interpretados como totalmente ultrajantes por parte de qualquer outro presidente”. Então, às 22h00 no CNN Tonight, o convidado do fim de semana Fareed Zakaria disse que a sugestão de que ele pode ter sido grampeado em uma conversa com Comey era “bobagem”, bufando que “esta é a versão farsesca do Watergate, na qual o cara diz, ‘eu tenho a gravação’, e na verdade não tem nada nas mãos.”

Também se ouviu analistas políticos encorajando os americanos a se levantar e resistir à nova administração.

O relatório afirma que o desequilíbrio e o viés dos convidados foram ampliados pelos comentários feitos pelos anfitriões da CNN. Um destes casos aconteceu quando o anfitrião do New Day, Chris Cuomo, referiu-se a trechos nos quais oficiais da Casa Branca explicavam por que Comey foi despedido como “a montagem da enganação, pois está cheio de mentiras.”



Marie Aubry: “Study confirms CNN’s obsession with Trump”. Dennis Michael Lynch,
16 de Maio de 2017.
Tradução: Pedro Henrique
Revisão: Hugo Silver


25 de junho de 2017
Marie Aubry

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