O presidente Michel Temer foi extremamente feliz ao indicar o nome da subprocuradora Raquel Dodge para a vaga aberta em decorrência do término do mandato de Rodrigo Janot,na Procuradoria-Geral da República. O presidente fez uma excelente escolha ao indicar um nome que reúne todas as qualificações necessárias para ocupar um dos cargos mais importantes do País.
Trata-se de uma procuradora que possui todos os predicados exigidos para o cargo, que já abrigou personalidades de alta envergadura, que além do notório saber jurídico e reputação ilibada, reuniam independência política, coragem pessoal, desapego a vaidades, além de vasta cultura geral, grande inteligência e erudição.
PONTO DE EQUILÍBRIO – A indicada tem todas essas qualidades, para desfazer quaisquer desgastes que a Procuradoria possa ter sofrido, nos últimos tempos. Na atual quadra de nossa história, em que o País, com pouquíssimas e honrosas exceções está carente de grandes nomes e abriga em seus quadros representantes medíocres e figuras, no mínimo exóticas, cabe à Procuradoria-Geral da República ser um ponto de equilíbrio para a salvaguarda das Instituições democráticas e garantia das liberdades tão arduamente conquistadas pelo povo brasileiro.
O Ministério Público Federal, ao longo de sua história, tem dado aos brasileiros, através de suas decisões, exemplos pujantes de respeito à Constituição e às liberdades individuais. Para manter este padrão de excelência, precisa sempre abrigar em seus quadros o melhor dos melhores, para que o nível de qualidade seja o mais elevado e que atenda às altas atribuições que a função requer.
Tudo isto o presidente Michel Temer parece ter levado em conta, quando escolheu o nome de Raquel Dodge para submeter ao Senado Federal, que vai aprová-la como nova procuradora-geral da República.
30 de junho de 2017
José Carlos Werneck
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