"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

TRE DO RIO DE JANEIRO CASSA MANDATO DE PEZÃO E DORNELLES

ABUSO DE PODER
DECISÃO É POR OMITIR R$10 MILHÕES GASTOS EM MATERIAL DE CAMPANHA

ENTRETANTO, OS POLÍTICOS VÃO RECORRER AO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE)


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) decidiu nesta quarta-feira (8), por 3 votos a 2 cassar o mandato da chapa do governador do estado Luiz Fernando Pezão e de seu vice, Francisco Dornelles. Motivo, abuso de poder econômico e político.

Com a decisão, os dois ficaram inelegíveis por oito anos. Entretanto, os políticos vão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo assim, ambos podem permanecer nos cargos até que o recurso seja julgado.

O TRE determinou que fosse feita uma eleição direta para a escolha de novos representantes do Poder Executivo estadual. Entretanto, a decisão só produz efeito quando não couber mais recurso.

Material de campanha


De acordo com a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ) foram omitidos mais de R$ 10 milhões na campanha de Pezão ao governo estadual em 2014. Ação trata da produção irregular de material de campanha. A prestação de contas de Pezão foi aprovada com ressalvas pelo TRE.

Para a PRE os gastos não declarados com as gráficas, omissão de despesas na prestação de contas, divergências entre doações diretas e as informações prestadas pelos doadores demonstram que houve gasto ilícito de recurso para fins eleitorais.

A Polícia Federal examinou os materias apreendidos na gráfica e comparando com as informações da Receita Federal, constatou que a movimetação financeira das empresas que formam o grupo é maios do que a declarada.

O procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Bérenger pediu a quebra de sigilo bancário das empresas e de seus sócios para a instrução do processo.


08 de fevereiro de 2017
diário do poder

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