A foto exibida na ilustração é da edição desta segunda-feira de um jornal de circulação média e distribuído gratuitamente na capital paulista. A capa traz em destaque o número de detentos mortos em presídios no país nos primeiros dias desse ano. Obviamente o autor da matéria, ou o editor do jornal ou mesmo seu dono, pouco estão se importando com o número de pessoas inocentes que foram assassinadas esse ano por criminosos da mesma estirpe daqueles por quem o jornal demonstra preocupação.
Um levantamento rápido irá mostrar que o número de pessoas de bem vítimas de homicídio no país inteiro somente esse ano é bastante superior a cem. Mas a morte de pessoas de bem não vira manchete de jornal. O que dá manchete e o que rende editoriais e debates com supostos especialistas é a morte de bandidos em presídios. Da mesma forma, a imprensa silencia covardemente sobre o número de policias militares mortos em serviço por essa mesma bandidagem.
O Brasil é o país onde mais se mata policiais e cidadãos comuns em tempos de paz no mundo inteiro. Mas a narrativa mentirosa da imprensa é a de que a polícia militar brasileira é a mais violenta do mundo, e por isso deve ser extinta, como manda ONU. A mesma narrativa mentirosa que diz que o Brasil é o país onde há presos demais, quando na verdade somos um país que prende pouco, pois há mais criminosos condenados nas ruas do que nos presídios.
Trouxemos essa nota relativa a um jornal de pequena ou média circulação para exemplificar o poder que tem a grande imprensa de pautar diversos outros veículos e instrumentos de formação de opinião. Enquanto o país padece de um grave problema de violência e criminalidade, decorrente da falta de vigilância nas fronteiras e do aumento exponencial do tráfico e consumo de drogas, a grande imprensa alinhada com projetos da esquerda globalista internacional se ocupa tão somente com a vida de detentos nos presídios.
O que deveria ser foco de atenção e de preocupação é a vida das pessoas de bem, as mesmas que são vítimas diárias da criminalidade. Essa inversão permanente de valores é uma das facetas mais perversas do papel que a grande imprensa exerce no mundo contemporâneo: o de ser um dos principais agentes políticos e ideológicos do esforço e do empenho globalista de solapar a civilização ocidental.
09 de janeiro de 2017
critica nacional
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