Apesar das claras diferenças históricas e culturais, é inegável que o partido Democrata, especialmente hoje, seja algo similar o que o PT foi no Brasil. Para começo de história, os Democratas possuem como regra, e não como exceção, a fraude e o engodo, isso sem mencionar seu histórico de raiz. É o partido que surgiu daqueles que queriam manter a escravidão; é o partido que esteve por trás da Ku Klux Klan; mais recentemente foi o partido que lutou contra o Civil Rights Act, cujo presidente, na época Kennedy, foi contra.
Nas últimas décadas, o partido adotou uma postura mais radical, mas disfarçou esta postura atrás de uma máscara mais apropriada para a cultura americana. Lá, diferente do Brasil, se você falasse em socialismo nos anos 80 ou 90 provavelmente seria chutado da vida pública. Não era uma ideia muito bem vista, talvez pelo resquício da Guerra Fria. Hoje, no entanto, o partido Democrata avançou tanto que já tem em suas fileiras mais altas gente que se diz socialista de forma declarada, como é o caso de Bernie Sanders, que aliás é senador.
Não dá para saber o que será com Trump. Não dá para saber se ele é mesmo alguém de direita ou se teria apenas aproveitado o embalo para ir contra a maré. Seu histórico, aliás, não é dos mais admiráveis. Contudo, se o Trump que vimos na campanha for o mesmo que vai governar o país, ele pode ter salvo a América de se tornar um Brasil ou uma Venezuela no futuro.
Hillary e Obama têm estreitas relações com governos ditatoriais, são admiradores de diversos intelectuais de extrema-esquerda, são adeptos da postura política da extrema-esquerda e só não fizeram pior no governo porque, como já foi dito, não tiveram a chance. Em um país como os EUA não dá para a secretária de Estado ou mesmo o presidente fazer o que quiser, ao menos não de forma explícita. Talvez o fato de os Democratas terem perdido a maioria no Congresso nos últimos anos também tenha atrasado os planos.
05 de janeiro de 2017
ceticismo político
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