A presidente do Suprmo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou a notificação do senador e ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) para que apresente uma defesa prévia sobre a denúncia, de autoria do Ministério Público Federal (MPF), de que o parlamentar teria cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bezerra Coelho recebeu, ao menos, R$ 41,5 milhões em propina de dinheiro desviado da Petrobras em contratos com as construtoras Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa para as obras de construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.
O dinheiro teria sido destinado à campanha de reeleição de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco em 2010, morto durante a campanha presidencial de 2014. Bezerra Coelho era na época secretário de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco e dirigente do Porto de Suape. Além do senador — que é pai do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho —, também deverão se manifestar ao STF os outros dois denunciados com ele, os empresários Aldo Guedes, ex-presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), e João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, descritos pelo MPF como os operadores que viabilizaram o repasse da propina ao senador pernambucano.
Trata-se de uma das denúncias do MPF originadas de inquéritos da Operação Lava-Jato que aguardam avanço no STF.
Baseada em depoimentos prestados pelos colaboradores da operação Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, a denúncia foi oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no início de outubro, mas até agora o relator, ministro Teori Zavascki, ainda não havia determinado a notificação.
Segundo a PGR, Fernando Bezerra Coelho e Eduardo Campos “solicitaram vantagens indevidas de empreiteiras envolvidas na construção de obras da Refinaria do Nordeste ou Refinaria Abreu e Lima, como contrapartida pela viabilização do empreendimento por meio de esforços políticos, principalmente a disponibilização de infraestrutura e a criação de incentivos tributários”.
Quando a denúncia foi apresentada pelo MPF, em outubro, a defesa de Fernando Bezerra Coelho afirmou que as acusações eram “descabidas” e baseadas em “ilações e sem qualquer rastro de prova”.
Quando a denúncia foi apresentada pelo MPF, em outubro, a defesa de Fernando Bezerra Coelho afirmou que as acusações eram “descabidas” e baseadas em “ilações e sem qualquer rastro de prova”.
Senador pelo PSB, Bezerra Coelho também foi ministro da Integração Nacional do governo Dilma Rousseff, entre 2011 e 2013.
Governo critica gestões petistas
Um dia depois de um pronunciamento a jornalistas no qual prometeu que, em 2017, o Brasil vai superar a crise econômica e assegurar de que seu governo “há de ser reformista”, o governo de Michel Temer começou a veicular uma peça publicitária, de meio minuto, em cadeia nacional, afirmando que as gestões anteriores, comandadas por petistas, não tiveram coragem para fazer as reformas estruturais que o país precisa.
Governo critica gestões petistas
Um dia depois de um pronunciamento a jornalistas no qual prometeu que, em 2017, o Brasil vai superar a crise econômica e assegurar de que seu governo “há de ser reformista”, o governo de Michel Temer começou a veicular uma peça publicitária, de meio minuto, em cadeia nacional, afirmando que as gestões anteriores, comandadas por petistas, não tiveram coragem para fazer as reformas estruturais que o país precisa.
O governo ressaltou que tem tomado medidas que resolvem “graves problemas”, “criando empregos” e “devolvendo a confiança” ao país. A publicidade televisiva também afirma que o mundo já reconhece que investir no Brasil voltou a ser um bom negócio.
31 de dezembro de 2016
Deu no Correio Braziliense
31 de dezembro de 2016
Deu no Correio Braziliense
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