"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 31 de dezembro de 2016

EM 2016, 90 MIL PESSOAS FORAM ASSASSINADAS POR SEREM CRISTÃS


As informações são do Portal Católico:


“ROMA – Massimo Introvigne, diretor do Centro de Estudos Novas Religiões (Cesnur), afirmou que durante o ano 2016 foram assassinados perto de 90.000 cristãos por causa da fé, quer dizer um a cada seis minutos aproximadamente, e que a maioria foram mortos em conflitos tribais na África.

Em declarações à Rádio Vaticano, informou que o “Center for Study of Global Christianity publicará no próximo mês suas estatísticas que falam de 90.000 cristãos assassinados por causa da sua fé, um morto a cada 6 minutos”. E indicou que esta cifra é menor que os 105.000 assassinados em 2014.

Sobre as cifras de 2016, Introvigne disse que dos 90.000 assassinatos, “70%, quer dizer 63.000, foram mortos em conflitos tribais na África. O Centro os inclui na estatística porque consideram que em grande parte se trata de cristãos que se negaram a tomar as armas por razões de consciência. Os outros 30%, quer dizer 27.000, morreram em atentados terroristas, destruição de vilas cristãs e perseguições do governo, como no caso da Coreia do Norte”.

Do mesmo modo, indicou que de acordo a três centros de estudos dos Estados Unidos e do Cesnur, “estima-se que entre 500 e 600 milhões de cristãos não podem professar a fé de modo totalmente livre”.

“Sem querer esquecer ou diminuir o sofrimento dos membros de outras religiões, os cristãos são o grupo religioso mais atingidos do mundo”, assinalou.

Durante a entrevista, Introvigne disse que no caso das perseguições do Estado Islâmico (ISIS), estão os casos de cristãos onde a Igreja “está estudando uma possível beatificação”; além disso estão os fiéis que decidiram conscientemente permanecer nestes territórios ocupados pelos terroristas no Iraque e na Síria “e continuar, como podiam, testemunhando a fé”.

O diretor do Cesnur lamentou que estas cifras mostrem que segue crescendo a intolerância em vários países. A intolerância “é a sala de espera da discriminação, e esta, à sua vez é a sala de espera da perseguição”, advertiu.

Entretanto, em meio deste clima, destacou “a atitude tranquila, nobre, muitas vezes exemplar das minorias cristãs submetidas a todo tipo de vexame” e que “raramente responderam à violência com a violência”.

“Na maior parte dos casos testemunharam serenamente sua fé, muitas vezes perdoando os perseguidores e rezando por eles”, concluiu.”


31 de dezembro de 2016
in reaçablog

Nenhum comentário:

Postar um comentário