"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 17 de dezembro de 2016

GRACE MENDONÇA, A "ESQUECIDINHA DA AGU", DIZ QUE NÃO INTERFERIU NO CASO GEDDEL


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Grace esqueceu o que Geddel, Padilha e Temer disseram
A advogada-geral da União, Grace Maria Fernandes Mendonça, disse nesta sexta-feira, dia 16,que a Advocacia-Geral da União (AGU) “jamais” interferiu no caso envolvendo o ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima e o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. No dia anterior, quinta-feira, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu encaminhar processo ao Ministério Público Federal para que se investigue se Geddel cometeu irregularidade ao tentar liberar a construção de um prédio, no qual tem um apartamento. A obra foi vetada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão subordinado ao Ministério da Cultura.
Ao pedir demissão, no fim de novembro, Calero disse à imprensa que Geddel teria usado o cargo público em benefício pessoal. Calero também disse que se sentiu pressionado pelo presidente Michel Temer, que lhe teria sugerido levar o caso à AGU.
Nesta sexta-feira, após participar de seminário no Rio, Grace disse que a atuação da AGU foi respaldada pela legislação. “Jamais houve interferência da AGU nesse caso”, disse Grace. Segundo ela, o parecer do Iphan sobre a obra é definitivo, mas cabe recurso administrativo ao Ministério da Cultura, e a decisão final cabe ao atual ministro, Roberto Freire.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Um dos problemas da ministra Grace Mendonça são as falhas de memória. Ela já esqueceu de copiar em pendrive os arquivos dos parlamentares corruptos e alegou que não conseguia encontrar um HD externo. Depois, esqueceu que estava filiada ao PSDB já há 19 anos. Agora, esqueceu que Geddel, Padilha, Temer e Gustavo Rocha (secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil) disseram ao então ministro da Cultura que a AGU (leia-se: Grace Mendonça) iria arranjar uma solução. E agora, de repente a Dra. Grace lembrou que a AGU já tinha dado parecer definitivo sobre a questão. Dizem que essas falhas de memória podem ser causadas pelo clima de BrasíliaTalvez seja o caso. (C.N.)



17 de dezembro de 2016
Vinicius Neder
Estadão

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