Em acordo de colaboração com a Justiça, os executivos da Odebrecht vão revelar como utilizaram empresas dos donos da cervejaria Itaipava para distribuir dinheiro a políticos por meio de doações eleitorais e entregas de dinheiro vivo. As informações foram confirmadas pelo jornal Estado de São Paulo. Benedicto Júnior, o BJ, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, e Luiz Eduardo Soares, o Luizinho, funcionário do Setor de Operações Estruturadas, apelidado de “Departamento da Propina”, participavam as negociações e entregaram o esquema.
Conforme o jornal paulista, durante a depoimentos de delação premiada executivos da empreiteram irão contar, por exemplo, a Odebrecht depositou R$ 100 milhões em uma conta operada pelo contador do Grupo Petrópolis no Antígua Overseas Bank (AOB). A verba teria sido usada para construir fábricas em troca de dinheiro no Brasil disponível para campanhas eleitorais e pagamento de propina para agentes públicos.
No caso de doações, segundo informou o jornal, o Grupo Petrópolis utilizava algumas de suas empresas para efetuar os repasses para campanha de políticos por ordem da Odebrecht.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Há quase dois anos já se sabia das relações íntimas entre o ex-presidente Lula e o empresário Walter Faria, que ganhou apoio do BNDES para expandir suas atividades e crescer espantosamente na Era do PT. A grande novidade é saber agora que a Odebrecht usava a cervejaria Petrópolis para distribuir propinas aos políticos, algo realmente inimaginável. (C.N.)
17 de dezembro de 2016
Deu em O Tempo
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